Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A família do antigo Presidente sul-africano, Nelson Mandela, recebeu uma ordem do Tribunal que proibiu um enterro na propriedade do Conselho Tradicional Mvezo, em Qunu, onde se encontra sepultado o antigo chefe de Estado.
O estadista de dimensão mundial foi sepultado em 2013, nesta propriedade. O Alto Tribunal do Cabo Oriental ordenou à família do finado, Khaya Nkundleni, para tapar a nova sepultura cavada na propriedade.
Esta decisão foi tomada depois de Mandla Mandela, neto de Mandela, pedir ao Tribunal para proibir a família de enterrar o corpo no local fechado pelo Governo.
« O terreno foi colocado e identificado para ser desenvolvido a fim de criar empregos para a comunidade local. É estabelecido como um centro de turismo para a comunidade económica”, declarou o neto, afirmando que as pessoas interrogadas obtiveram um acesso “ilegal” à zona.
O corpo de Mandela foi exposto durante três dias nas instalações da União em Pretória e exéquias nacionais foram organizadas a 15 de dezembro de 2013, em Qunu.
Quase 90 representantes de Estados estrangeiros deslocaram-se à África do Sul para assistir às cerimónias comemorativas.
Laureado do Prémio Nobel da Paz, Mandlela legou os seus bens no valor de quatro milhões de dólares americanos à sua viúva Graça Machel, a outros membros da sua família, ao seu pessoal e a estabelecimentos de ensino.
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