PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Família de jornalista assassinado intenta ação judicial na Gâmbia
Dakar, Senegal (PANA) - Várias organizações de defesa dos direitos humanos reunidas no seio da Coligação para os Direitos Humanos na Gâmbia (CHRG) saudaram sexta-feira a recente ação penal levada a cabo pela família Hydara e seus aliados como "um passo positivo para fazer justiça", relativamente ao assassinato, em 2004, do jornalista Deyda Hydara.
A família do jornalista e cofundador do jornal "The Point", um diário privado sediado em Banjul, apresentou recentemente uma queixa junto do Tribunal da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em Abuja, na Nigéria, para solicitar "investigações completas sobre o assassinato do jornalista".
"Enquanto comemoramos o sétimo aniversário do assassianto violento de um dos mais ilustres filhos da Gâmbia e ativista maior da liberdade de imprensa, dizemos a todos os amantes da verdade e dos direitos humanos que é tempo de fazer justiça para Hydara", declaram a CHRG e a Federação dos Jornalistas Africanos (FAJ) num comunicado.
Os signatários do documento aproveitam esta ocasião para felicitar a família Hydara, o gabinete África da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e outros aliados por ter apresentado o caso junto do Tribunal Comunitário da CEDEAO, do qual esperam uma evolução que ajude a fazer justiça para Hydara.
Segundo o comunicado, o recurso à jurisdição sub-regional é "uma iniciativa salutar" na busca de justiça relativamente a este caso e nos esforços para pôr termo à impunidade de inúmeros ataques contra jornalistas, militantes dos direitos humanos e a população no seu todo pelo regime do Presidente Yahya Jammeh.
As duas organizações observam que, desde o assassinato de Hydara, em dezembro de 2004, nenhuma investigação séria foi levada a cabo e ninguém foi julgado "por este crime do ódio".
Aos 58 anos de idade, Hydara, um defensor da liberdade de imprensa e ardente crítico do regime do Presidente Jammeh, foi morto a 16 de dezembro de 2004, por homens não identificados, no dia mesmo do 13º aniversário da criação do seu jornal.
Foi atingido por três balas na cabeça enquanto duas mulheres do quadro do seu pessoal, Ida Jagne e Nyang Sarang Jobe, que estavam com ele no seu veículo, foram feridas nos membros inferiores.
-0- PANA MIL/SEG/NFB/JSG/IBA/MAR/IZ 16dez2011
A família do jornalista e cofundador do jornal "The Point", um diário privado sediado em Banjul, apresentou recentemente uma queixa junto do Tribunal da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em Abuja, na Nigéria, para solicitar "investigações completas sobre o assassinato do jornalista".
"Enquanto comemoramos o sétimo aniversário do assassianto violento de um dos mais ilustres filhos da Gâmbia e ativista maior da liberdade de imprensa, dizemos a todos os amantes da verdade e dos direitos humanos que é tempo de fazer justiça para Hydara", declaram a CHRG e a Federação dos Jornalistas Africanos (FAJ) num comunicado.
Os signatários do documento aproveitam esta ocasião para felicitar a família Hydara, o gabinete África da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e outros aliados por ter apresentado o caso junto do Tribunal Comunitário da CEDEAO, do qual esperam uma evolução que ajude a fazer justiça para Hydara.
Segundo o comunicado, o recurso à jurisdição sub-regional é "uma iniciativa salutar" na busca de justiça relativamente a este caso e nos esforços para pôr termo à impunidade de inúmeros ataques contra jornalistas, militantes dos direitos humanos e a população no seu todo pelo regime do Presidente Yahya Jammeh.
As duas organizações observam que, desde o assassinato de Hydara, em dezembro de 2004, nenhuma investigação séria foi levada a cabo e ninguém foi julgado "por este crime do ódio".
Aos 58 anos de idade, Hydara, um defensor da liberdade de imprensa e ardente crítico do regime do Presidente Jammeh, foi morto a 16 de dezembro de 2004, por homens não identificados, no dia mesmo do 13º aniversário da criação do seu jornal.
Foi atingido por três balas na cabeça enquanto duas mulheres do quadro do seu pessoal, Ida Jagne e Nyang Sarang Jobe, que estavam com ele no seu veículo, foram feridas nos membros inferiores.
-0- PANA MIL/SEG/NFB/JSG/IBA/MAR/IZ 16dez2011