PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Falta de chuvas em setembro compromete ano agrícola em Cabo Verde, alerta governo
Praia, Cabo Verde (PANA) - A falta de chuvas durante o mês de setembro vaio agravas as perspetivas de o ano agrícola satisfatório em Cabo Verde, uma vez que a seca já está a causar perda das culturas, principalmente nas zonas litorais e semiáridas, apurou a PANA na cidade da Praia, de fonte segura.
O último Boletim Azágua, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Ambiente, dá conta que “a humidade do solo é baixa em todas as zonas, o que está a condicionar o desenvolvimento do milho e dos feijões”.
Conforme a mesma fonte, a ilha do Fogo é a que apresenta melhores perspetivas, uma vez que, apesar da baixa humidade do solo, o milho se encontra nas fases de floração e frutificação e os feijões na fase de ramificação, havendo já alguma produção de sapatinha em todos os municípios dessa ilha.
A falta de chuvas está também a condicionar o desenvolvimento do pasto, além do estado nutricional dos animais.
Além destes maus presságios, o governa assinala ainda o aumento da propagação das pragas, com destaque para o ataque da lagarta-do-cartucho do milho registado em várias ilhas, mas com maior intensidade nas ilhas de Santiago, Fogo e Santo Antão.
Regista-se também a presença do gafanhoto nas ilhas de Santiago e Boavista e do percevejo verde nas ilhas de São Vicente e Brava.
O Ministério da Agricultura avança que os tratamentos contra a lagarta-do-cartucho estão em curso, em várias ilhas, mas que serão suspensas caso as culturas se mantenham enfraquecidas pela falta de chuva.
Já os focos dos gafanhotos estão a ser tratados com iscos envenenados ao passo que, no tocante ao percevejo verde, “os focos observados estavam dispersos e não justificavam tratamentos”, conforme explica o Governo.
Entretanto, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, já admitiu que o Governo está preparado para elaborar um plano de contingência, caso os resultados da campanha agrícola deste ano sejam “bastante maus”.
“Vamos ter que aguardar ainda mais um pouco, no que tange, por exemplo, à recarga de lençóis freáticos, temos alguma esperança, mas o Governo está preparado para elaborar um plano de contingência caso os resultados da campanha agrícola sejam bastante maus”, afirmou.
Segundo ele, neste momento o Ministério da Agricultura e Ambiente tem uma equipa técnica no terreno, que a cada dez dias faz o ponto da situação, mas reconheceu que a última informação mostrou “claramente” que os resultados “não são muito bons”.
“Temos fraca precipitação, as culturas já estão demonstrando bastante stress hídrico, sendo que as culturas, em muitos sítios, vão ficar completamente comprometidas, mesmo a nível da produção de pastos”, disse Gilberto Silva.
-0- PANA CS/DD 02out2017
O último Boletim Azágua, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Ambiente, dá conta que “a humidade do solo é baixa em todas as zonas, o que está a condicionar o desenvolvimento do milho e dos feijões”.
Conforme a mesma fonte, a ilha do Fogo é a que apresenta melhores perspetivas, uma vez que, apesar da baixa humidade do solo, o milho se encontra nas fases de floração e frutificação e os feijões na fase de ramificação, havendo já alguma produção de sapatinha em todos os municípios dessa ilha.
A falta de chuvas está também a condicionar o desenvolvimento do pasto, além do estado nutricional dos animais.
Além destes maus presságios, o governa assinala ainda o aumento da propagação das pragas, com destaque para o ataque da lagarta-do-cartucho do milho registado em várias ilhas, mas com maior intensidade nas ilhas de Santiago, Fogo e Santo Antão.
Regista-se também a presença do gafanhoto nas ilhas de Santiago e Boavista e do percevejo verde nas ilhas de São Vicente e Brava.
O Ministério da Agricultura avança que os tratamentos contra a lagarta-do-cartucho estão em curso, em várias ilhas, mas que serão suspensas caso as culturas se mantenham enfraquecidas pela falta de chuva.
Já os focos dos gafanhotos estão a ser tratados com iscos envenenados ao passo que, no tocante ao percevejo verde, “os focos observados estavam dispersos e não justificavam tratamentos”, conforme explica o Governo.
Entretanto, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, já admitiu que o Governo está preparado para elaborar um plano de contingência, caso os resultados da campanha agrícola deste ano sejam “bastante maus”.
“Vamos ter que aguardar ainda mais um pouco, no que tange, por exemplo, à recarga de lençóis freáticos, temos alguma esperança, mas o Governo está preparado para elaborar um plano de contingência caso os resultados da campanha agrícola sejam bastante maus”, afirmou.
Segundo ele, neste momento o Ministério da Agricultura e Ambiente tem uma equipa técnica no terreno, que a cada dez dias faz o ponto da situação, mas reconheceu que a última informação mostrou “claramente” que os resultados “não são muito bons”.
“Temos fraca precipitação, as culturas já estão demonstrando bastante stress hídrico, sendo que as culturas, em muitos sítios, vão ficar completamente comprometidas, mesmo a nível da produção de pastos”, disse Gilberto Silva.
-0- PANA CS/DD 02out2017