PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fajr Libya rejeita cessar-fogo concluído sob égide da ONU
Tripoli, Líbia (PANA) – A coligação Fajr Libya, de grupos armados saídos de Misrata (sul), e que controla a capital líbia, Tripoli, afirmaram segunda-feira em Ghadamès (sudoeste) a sua opção pela solução militar para a crise no país.
Num comunicado divulgado segunda-feira à noite, o Gabinete de Comunicação da Fajr Libya rejeitou o diálogo iniciado no mesmo dia em Ghadamès entre parlamentares rivais líbios sob a égide das Nações Unidas e que desembocou na declaração dum cessar-fogo imediato e geral no território líbio.
O movimento anunciou que as operações militares vão continuar, sublinhando no entanto que o diálogo não vai interromper "as operações legítimas destinadas a preservar as conquistas e princípios da revolução de 17 de fevereiro (de 2011) e trazer ao Estado líbio o seu prestígio.
Segundo o comunicado, os parceiros da operação militar Fajr Libya assinaram uma carta segundo a qual as ações militares só terminarão depois de desmanteladas e desarmadas em todo o território nacional as forças que combatem a revolução de 17 de fevereiro que, seis meses mais tarde, derrubou o então regime de Muamar Kadafi após 42 anos de poder absoluto.
« Ninguém pode parar a operação militar Fajr Libya antes de o país se livrar das « forças golpistas » que bombardearam, mataram e torturaram os Líbios », adverte o comunicado considerando que "este diálogo não é sério".
Eles lembram que nenhum diálogo foi empreendido quando as forças aliadas ao antigo chefe das Forças Armadas terrestres líbias, o general reformado Khalifa Haftar, começaram a destruir, a 16 de maio último, a cidade de Benghazi, no nordeste do país, epicentro da revolução de 17 de fevereiro de 2011.
Para eles, nada foi feito quando as brigadas de Qaqaa e Sawaeq ameaçaram bombardear Tripoli e tirar a legitimidade encarnada pelo Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento de transição) dando-lhe um ultimato de cinco horas.
Reunidos segunda-feira em Ghadamès no quadro da primeira ronda preparatória do diálogo sob os auspícios das Nações Unidas, os protagonistas da crise líbia e deputados do Parlamento assinaram um acordo de cessar-fogo geral em todo o país.
A acordo prevê igualmente a abertura de todos os aeroportos do país, bem como o tratamento dos feridos dos dois campos adversos com o dinheiro do Estado líbio e a troca de prisioneiros.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 30set2014
Num comunicado divulgado segunda-feira à noite, o Gabinete de Comunicação da Fajr Libya rejeitou o diálogo iniciado no mesmo dia em Ghadamès entre parlamentares rivais líbios sob a égide das Nações Unidas e que desembocou na declaração dum cessar-fogo imediato e geral no território líbio.
O movimento anunciou que as operações militares vão continuar, sublinhando no entanto que o diálogo não vai interromper "as operações legítimas destinadas a preservar as conquistas e princípios da revolução de 17 de fevereiro (de 2011) e trazer ao Estado líbio o seu prestígio.
Segundo o comunicado, os parceiros da operação militar Fajr Libya assinaram uma carta segundo a qual as ações militares só terminarão depois de desmanteladas e desarmadas em todo o território nacional as forças que combatem a revolução de 17 de fevereiro que, seis meses mais tarde, derrubou o então regime de Muamar Kadafi após 42 anos de poder absoluto.
« Ninguém pode parar a operação militar Fajr Libya antes de o país se livrar das « forças golpistas » que bombardearam, mataram e torturaram os Líbios », adverte o comunicado considerando que "este diálogo não é sério".
Eles lembram que nenhum diálogo foi empreendido quando as forças aliadas ao antigo chefe das Forças Armadas terrestres líbias, o general reformado Khalifa Haftar, começaram a destruir, a 16 de maio último, a cidade de Benghazi, no nordeste do país, epicentro da revolução de 17 de fevereiro de 2011.
Para eles, nada foi feito quando as brigadas de Qaqaa e Sawaeq ameaçaram bombardear Tripoli e tirar a legitimidade encarnada pelo Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento de transição) dando-lhe um ultimato de cinco horas.
Reunidos segunda-feira em Ghadamès no quadro da primeira ronda preparatória do diálogo sob os auspícios das Nações Unidas, os protagonistas da crise líbia e deputados do Parlamento assinaram um acordo de cessar-fogo geral em todo o país.
A acordo prevê igualmente a abertura de todos os aeroportos do país, bem como o tratamento dos feridos dos dois campos adversos com o dinheiro do Estado líbio e a troca de prisioneiros.
-0- PANA BY/JSG/MAR/DD 30set2014