PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fações do Sudão do Sul anunciam cessar-fogo humanitário
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – As partes em conflito no Sudão do Sul, reunidas em Addis Abeba (Etiópia), para discutir sobre um plano visando pôr termo aos confrontos anunciaram um cessar-fogo humanitário de um mês.
Elas decidiram igualmente criar um corredor humanitário para facilitar o transporte da ajuda alimentar de emergência a partir dos países fronteiriços com a Etiópia, o Quénia e o Sudão nos termos de um acordo assinado segunda-feira em Addis Abeba.
As duas partes decidiram «um mês de trégua» que entra em vigor de 7 de maio a 7 de junho de 2014 para permitir aos agricultores cultivar e semear os seus campos.
O general reformado queniano Lazarus Sumbeiywo, um dos três medianeiros da África Oriental da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), declarou que o acordo foi concluído para permitir aos cidadãos do Sudão do Sul realizar os seus trabalhos agrícolas durante a estação chuvosa.
"É um progresso na perspetiva da assinatura dum acordo de paz duradouro. É um bom início", afirmou Taban Deng Gai, o negociador-chefe que representa o movimento rebelde do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA, oposição), pouco tempo depois de assinar o cessar-fogo humanitário.
O novo acordo é um anexo ao acordo de 23 de janeiro último visando cessar todos os confrontos e abrir a via para negociações sem confrontos para uma resolução política e militar da crise no Sudão do Sul.
No entanto, os confrontos intensificaram-se neste país rico em petróleo com 10 mil pessoas deslocadas pela ofensiva lançada no fim de semana passado pelo Exército sudanês que quer retomar a cidade petrolífera estratégica de Benitu.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que terminou sexta-feira última uma visita a Juba, declarou que as partes no Sudão do Sul serão pessoalmente responsabilizadas pela fome se as populações não conseguirem cultivar nesta estação.
-0- PANA AO/MA/ASA/IS/SOC/FK/TON 06maio2014
Elas decidiram igualmente criar um corredor humanitário para facilitar o transporte da ajuda alimentar de emergência a partir dos países fronteiriços com a Etiópia, o Quénia e o Sudão nos termos de um acordo assinado segunda-feira em Addis Abeba.
As duas partes decidiram «um mês de trégua» que entra em vigor de 7 de maio a 7 de junho de 2014 para permitir aos agricultores cultivar e semear os seus campos.
O general reformado queniano Lazarus Sumbeiywo, um dos três medianeiros da África Oriental da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), declarou que o acordo foi concluído para permitir aos cidadãos do Sudão do Sul realizar os seus trabalhos agrícolas durante a estação chuvosa.
"É um progresso na perspetiva da assinatura dum acordo de paz duradouro. É um bom início", afirmou Taban Deng Gai, o negociador-chefe que representa o movimento rebelde do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA, oposição), pouco tempo depois de assinar o cessar-fogo humanitário.
O novo acordo é um anexo ao acordo de 23 de janeiro último visando cessar todos os confrontos e abrir a via para negociações sem confrontos para uma resolução política e militar da crise no Sudão do Sul.
No entanto, os confrontos intensificaram-se neste país rico em petróleo com 10 mil pessoas deslocadas pela ofensiva lançada no fim de semana passado pelo Exército sudanês que quer retomar a cidade petrolífera estratégica de Benitu.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que terminou sexta-feira última uma visita a Juba, declarou que as partes no Sudão do Sul serão pessoalmente responsabilizadas pela fome se as populações não conseguirem cultivar nesta estação.
-0- PANA AO/MA/ASA/IS/SOC/FK/TON 06maio2014