PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fação sul-sudanesa rejeita negociações sem seu responsável detido
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Um grupo de sete antigos detidos no Sudão do Sul advertiu que não vai retomar as negociações na ausência de Pagan Amum, um alto responsável do SPLM (partido no poder) e de outras três pessoas detidas após o início da crise, em dezembro de 2013, neste país da África Oriental.
Secretário-geral do Movimento de Libertação do Povo do Sudão (SPL/M), Amum está detido desde o começo da crise, depois de uma controversa convenção que devia discutir sobre os problemas internos do partido.
Deng Alor, ex-ministro dos Assuntos Governamentais, que encabeça o grupo dos sete nas negociações em curso em Addis Abeba, assegura que as negociações não continuarão sem Amum, que é "o administrador e o guarda" do SPL/M.
"O Secretário-Geral deve estar presente. Achamos que a sua presença é imperativa", disse Alor à PANA depois de assistir ao lançamento dos esforços que visam unificar as fações no seio do SPL/M.
Uma equipa técnica será constituída para propor a agenda destas negociações, indicou, advertindo que, durante a segunda fase, o secretário-geral "terá de estar presente".
Por outro lado, a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, saudou o lançamento destas negociações internas que deverão permitir aos dirigentes do SPL/M analisar em profundidade as causas subjacentes à crise no seio do seu partido.
Segundo ela, uma introspeção do SPL/M deveria igualmente ajudar na compreensão da origem do conflito, antes de apelar para que se apoie estas discussões internas que serão levadas a cabo enquanto prosseguem os esforços de mediação da IGAD.
O objetivo é fazer avançar a causa da paz, a segurança, a estabilidade, a reconciliação e a boa governação no Sudão do Sul, disse.
Nkosazana Zuma afirmou que a UA "está profundamente preocupada" com o prosseguimento do conflito no Sudão do Sul e os sofrimentos inéditos infligidos à população civil.
Ela pediu às partes no conflito a colocarem o interesse do seu país e da população acima de qualquer consideração, e a cooperarem sem reserva com os medianeiros.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/IZ 07abr2014
Secretário-geral do Movimento de Libertação do Povo do Sudão (SPL/M), Amum está detido desde o começo da crise, depois de uma controversa convenção que devia discutir sobre os problemas internos do partido.
Deng Alor, ex-ministro dos Assuntos Governamentais, que encabeça o grupo dos sete nas negociações em curso em Addis Abeba, assegura que as negociações não continuarão sem Amum, que é "o administrador e o guarda" do SPL/M.
"O Secretário-Geral deve estar presente. Achamos que a sua presença é imperativa", disse Alor à PANA depois de assistir ao lançamento dos esforços que visam unificar as fações no seio do SPL/M.
Uma equipa técnica será constituída para propor a agenda destas negociações, indicou, advertindo que, durante a segunda fase, o secretário-geral "terá de estar presente".
Por outro lado, a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, saudou o lançamento destas negociações internas que deverão permitir aos dirigentes do SPL/M analisar em profundidade as causas subjacentes à crise no seio do seu partido.
Segundo ela, uma introspeção do SPL/M deveria igualmente ajudar na compreensão da origem do conflito, antes de apelar para que se apoie estas discussões internas que serão levadas a cabo enquanto prosseguem os esforços de mediação da IGAD.
O objetivo é fazer avançar a causa da paz, a segurança, a estabilidade, a reconciliação e a boa governação no Sudão do Sul, disse.
Nkosazana Zuma afirmou que a UA "está profundamente preocupada" com o prosseguimento do conflito no Sudão do Sul e os sofrimentos inéditos infligidos à população civil.
Ela pediu às partes no conflito a colocarem o interesse do seu país e da população acima de qualquer consideração, e a cooperarem sem reserva com os medianeiros.
-0- PANA AO/SEG/NFB/JSG/IBA/CJB/IZ 07abr2014