PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fação de seita Boko Haram declara cessar-fogo unilateral na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – Uma fação da seita islamista Boko Haram declarou um cessar-fogo unilateral nas vésperas do início do mês do Ramadão, em finais de julho.
Os ataques da seita fizeram pelo menos 700 mortos, essencialmente no norte da Nigéria.
A seita parece estar dividida em duas fações, ao passo que uma delas – o Movimento Islâmico Yusufiyya (YIM) - se dissociou do grupo « anónimo » que levou a cabo ataques gratuitos contra civis e locais de culto.
« Decidimos uma cessação temporária do nosso combate contra o assassinato dos nossos líderes em conformidade com os preceitos do mês sagrado do Ramadão », indica o YIM em prospetos distribuídos quarta-feira em Maiduguri, a capital do Estado de Borno.
Contudo, o YIM não renunciou à violência, afirmando que « decidiu levar a cabo uma guerra entre a justiça e a injustiça, entre o verdadeiro e o falso, o bem e o mal, que a seita está certa de ganhar”.
O YIM indica que o assassinato do chefe da seita, Mohammed Yusuf, por agentes de seguança em 2009 era a principal motivação dos seus ataques.
“O movimento Yusufiyya conseguiu estes últimos meses significar diferentes coisas para pessoas diferentes. Esta confusão e esta interpretação falsa tornaram necessária para nós divulgar publicamente a verdade relativa ao nosso conceito, à nossa luta, ao nosso objetivo último, porque a nossa declaração deverá servir para distinguir o movimento Yusufiyya das diferentes marcas que se denomina Boko Haram”, sustentou.
Ele precisa que a seita islamita Yusufiyya está longe da imagem de terrorista, de pirómanos desumanos, ou ladrões sádicos descritos por outras pessoas com agendas diferentes, acrescentando que « é, por conseguinte, inconveniente atribuir ataques contra a população civil ou locais de culto ao nosso grupo, o Movimento Islâmico Yusufiyya ».
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 21julho2011
Os ataques da seita fizeram pelo menos 700 mortos, essencialmente no norte da Nigéria.
A seita parece estar dividida em duas fações, ao passo que uma delas – o Movimento Islâmico Yusufiyya (YIM) - se dissociou do grupo « anónimo » que levou a cabo ataques gratuitos contra civis e locais de culto.
« Decidimos uma cessação temporária do nosso combate contra o assassinato dos nossos líderes em conformidade com os preceitos do mês sagrado do Ramadão », indica o YIM em prospetos distribuídos quarta-feira em Maiduguri, a capital do Estado de Borno.
Contudo, o YIM não renunciou à violência, afirmando que « decidiu levar a cabo uma guerra entre a justiça e a injustiça, entre o verdadeiro e o falso, o bem e o mal, que a seita está certa de ganhar”.
O YIM indica que o assassinato do chefe da seita, Mohammed Yusuf, por agentes de seguança em 2009 era a principal motivação dos seus ataques.
“O movimento Yusufiyya conseguiu estes últimos meses significar diferentes coisas para pessoas diferentes. Esta confusão e esta interpretação falsa tornaram necessária para nós divulgar publicamente a verdade relativa ao nosso conceito, à nossa luta, ao nosso objetivo último, porque a nossa declaração deverá servir para distinguir o movimento Yusufiyya das diferentes marcas que se denomina Boko Haram”, sustentou.
Ele precisa que a seita islamita Yusufiyya está longe da imagem de terrorista, de pirómanos desumanos, ou ladrões sádicos descritos por outras pessoas com agendas diferentes, acrescentando que « é, por conseguinte, inconveniente atribuir ataques contra a população civil ou locais de culto ao nosso grupo, o Movimento Islâmico Yusufiyya ».
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 21julho2011