PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fábrica de pescado cria 420 novos postos de trabalho em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA)– A empresa de conserva de pescado Frescomar, sediada na ilha cabo-verdiana de São Vicente, inagura esta segunda-feira uma nova linha de montagem de lombo de atum, que vai garantir 420 novos postos de trabalho diretos, equivalentes a mil e 600 empregos indiretos, apurou a PANA de fonte empresarial.
Citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa, Andres Espinosa, indicou que a nova linha de montagem, um investimento de três milhões de euros, responde à política do Governo para o setor das pescas e enquadra-se nos objetivos da Frescomar de “sempre buscar uma nova atividade”.
A nova estrutura, explicou, é um complemento da atividade que vai ser gerada pelo novo complexo de frio do Mindelo, ou que, segundo ele, irá permitir à empresa triplicar a sua a capacidade de produção, uma vez que a Frescomar já está preparada para processar 120 toneladas de pescado/dia.
Neste momento, indicou Andres Espinosa, a empresa já tem firmado compromisso com uma frota de alto mar, integrada por barcos de bandeira cabo-verdiana, palangreiros japoneses e espanhóis, para o fornecimento da matéria para ser processado nas suas instalações.
Contando com o novo complexo de frio, a fábrica está em condições de descarregar em São Vicente 14 mil toneladas de pescado/ano, ou seja, 50 toneladas/dia.
“Com esta nova linha de montagem e a entrada em funcionamento do complexo de frio, a Frescomar vai fazer um contrato de cinco anos, estável e seguro, com os armadores e o consórcio do complexo, que nos vai permitir ter 50 toneladas de pescado/dia”, assegurou o PCA da Frescomar.
Andres Espinosa anuncia que a sua empresa vai entrar na gestão do novo complexo de frio, cofinanciada pelos Governos de Cabo Verde e da Espanha, em 12,7 milhões de euros e tem capacidade para acondicionar cerca de 700 toneladas de produtos frescos, destinados ao mercado interno ou à exportação.
A Frescomar vai ter uma partcipação de 30 porcento, ao lado dos armadores (44%) e da parte comercializadora (26%), na estrutura acionista do complexo de frio.
“A união dos três vai permitir a criação, no mínimo, de 200 empregos diretos no complexo, para uma descarga mínima de 20 mil toneladas /ano”, explicou Andres Espinosa,.
No entanto, o PCA reconhece que o “ponto fraco” de toda essa engenharia é a estiva no Porto Grande, que ele considera “caro e pouco produtivo”, uma vez que “os estivadores não estão acostumados com esse trabalho e a sua produtividade é lenta”.
Ele precisa que, comparado com os portos de Dakar (Senegal) e Abidjan (Côte d’Ivoire), onde se descarregam 250 a 300 toneladas de pescado/dia, e que recebem 14/15 euros/tonelada, em Cabo Verde, onde a descarga não ultrapassa 150 toneladas, paga-se 22 euros/tonelada.
“Assim não é atrativo para a frota, não só pelo dinheiro, mas pelos dias que o navio não está a pescar devido à produtividade que é lenta”, concluiu o PCA da Frescomar, que prometeu abordar o assunto com o primeiro-ministro e com os responsáveis da Enapor.
Andres Espinosa diz ter uma proposta para ultrapassar este constrangimento e que passa, inclusive, por dar formação aos estivadores.
Em 2014, a unidade de transformação e conservação do pescado, que labora atualmente com 950 pessoas e tem mais 150 em formação/estágio para contratação nos próximos dias, teve um volume de vendas na ordem dos 25 milhões de euros e as suas exportações representam aproximadamente 50 porcento das exportações de Cabo Verde.
Para 2015, a previsão do volume de vendas aponta para números na ordem de 35 milhões euros, segundo o PCA da Frescomar.
-0- PANA CS/IZ 15junho2015
Citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa, Andres Espinosa, indicou que a nova linha de montagem, um investimento de três milhões de euros, responde à política do Governo para o setor das pescas e enquadra-se nos objetivos da Frescomar de “sempre buscar uma nova atividade”.
A nova estrutura, explicou, é um complemento da atividade que vai ser gerada pelo novo complexo de frio do Mindelo, ou que, segundo ele, irá permitir à empresa triplicar a sua a capacidade de produção, uma vez que a Frescomar já está preparada para processar 120 toneladas de pescado/dia.
Neste momento, indicou Andres Espinosa, a empresa já tem firmado compromisso com uma frota de alto mar, integrada por barcos de bandeira cabo-verdiana, palangreiros japoneses e espanhóis, para o fornecimento da matéria para ser processado nas suas instalações.
Contando com o novo complexo de frio, a fábrica está em condições de descarregar em São Vicente 14 mil toneladas de pescado/ano, ou seja, 50 toneladas/dia.
“Com esta nova linha de montagem e a entrada em funcionamento do complexo de frio, a Frescomar vai fazer um contrato de cinco anos, estável e seguro, com os armadores e o consórcio do complexo, que nos vai permitir ter 50 toneladas de pescado/dia”, assegurou o PCA da Frescomar.
Andres Espinosa anuncia que a sua empresa vai entrar na gestão do novo complexo de frio, cofinanciada pelos Governos de Cabo Verde e da Espanha, em 12,7 milhões de euros e tem capacidade para acondicionar cerca de 700 toneladas de produtos frescos, destinados ao mercado interno ou à exportação.
A Frescomar vai ter uma partcipação de 30 porcento, ao lado dos armadores (44%) e da parte comercializadora (26%), na estrutura acionista do complexo de frio.
“A união dos três vai permitir a criação, no mínimo, de 200 empregos diretos no complexo, para uma descarga mínima de 20 mil toneladas /ano”, explicou Andres Espinosa,.
No entanto, o PCA reconhece que o “ponto fraco” de toda essa engenharia é a estiva no Porto Grande, que ele considera “caro e pouco produtivo”, uma vez que “os estivadores não estão acostumados com esse trabalho e a sua produtividade é lenta”.
Ele precisa que, comparado com os portos de Dakar (Senegal) e Abidjan (Côte d’Ivoire), onde se descarregam 250 a 300 toneladas de pescado/dia, e que recebem 14/15 euros/tonelada, em Cabo Verde, onde a descarga não ultrapassa 150 toneladas, paga-se 22 euros/tonelada.
“Assim não é atrativo para a frota, não só pelo dinheiro, mas pelos dias que o navio não está a pescar devido à produtividade que é lenta”, concluiu o PCA da Frescomar, que prometeu abordar o assunto com o primeiro-ministro e com os responsáveis da Enapor.
Andres Espinosa diz ter uma proposta para ultrapassar este constrangimento e que passa, inclusive, por dar formação aos estivadores.
Em 2014, a unidade de transformação e conservação do pescado, que labora atualmente com 950 pessoas e tem mais 150 em formação/estágio para contratação nos próximos dias, teve um volume de vendas na ordem dos 25 milhões de euros e as suas exportações representam aproximadamente 50 porcento das exportações de Cabo Verde.
Para 2015, a previsão do volume de vendas aponta para números na ordem de 35 milhões euros, segundo o PCA da Frescomar.
-0- PANA CS/IZ 15junho2015