PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FOISal produz em Cabo Verde tomate orgânico para exportação
Praia, Cabo Verde (PANA) – A empresa FOISal, do grupo Trasacco, sediado no Gana, investirá cerca de 140 milhões de euros num projeto de produção de tomates orgânicos, avaliada em cerca de 150 mil toneladas por ano, para exportação, apurou a PANA quarta-feira na cidade da Praia de fonte segura.
Para o efeito, a empresa assinou com o Governo de Cabo Verde um acordo para a cedência de uma parcela de terreno situada a norte da ilha do Sal para a instalação dessa unidade de produção que deverá criar cerca de três mil 600 empregos.
Conforme o diretor executivo da FOISal, Ronald Quist, que, terça-feira, assinou, na cidade da Praia, o referido acordo o ministro cabo-verdiano da Economia e Emprego, José Gonçalves, a opção da empresa em implementar este projeto na ilha do Sal tem por base a “estabilidade política do país, o ambiente de negócios, a ausência de contaminação agrícola, o clima seco, as temperaturas regulares ao longo do ano que permitem ciclos de produção anual sem necessidade de estufa.
Ele justificou também o empreendimento, que vai ter um volume de exportação anual aproximadamente de 300 milhões de euros, pela proximidade de Cabo Verde do mercado europeu e pelo mercado de trabalho disciplinado no país.
“Estes fatores positivos ultrapassaram os desafios inerentes à dessalinização da água do mar para irrigação, fertilização do solo, combate a eventuais insetos, fungos e pragas, infestação de aves e falta de experiência de produção agrícola em grande escala na ilha”, acrescentou.
Donald Quist explicou que o investimento está em projeto piloto desde maio de 2017 num hectare de terreno e com três ciclos de produção por ano para estudar requisitos técnicos para a obtenção de plantas de tomate de alto rendimento e a monitorização de eventuais infestações de insetos, fungos e pragas.
Segundo ele, a área será posteriormente alargada para seis hectares a fim de se obter a certificação de produto orgânico e iniciar-se a exportação.
Numa segunda fase, acrescentou o responsável, far-se-á o desenvolvimento rápido de mais de 100 hectares e, na terceira fase, será feita a expansão do projeto para uma área plantada de até mil 100 hectares, com uma taxa de expansão de plantio de 200 hectares por ano.
Para o ministro cabo-verdiano da Economia, trata-se de um “investimento de extrema inovação”, numa ilha vocacionada sobretudo para investimentos na área do turismo, e que vai ser também um passo muito grande na diversificação da economia cabo-verdiana.
José Gonçalves destacou também o facto de o projeto prever a construção de habitações para os trabalhadores na ilha do Sal, onde, tal como na Boavista, o turismo está a crescer rapidamente, o que coloca grandes desafios para alojar os trabalhadores das outras ilhas que para ali se deslocam.
A falta de habitação para os trabalhadores nas ilhas do Sal e da Boavista tem levado ao crescimento da habitação ilegal e à proliferação de bairros de barracas,fenómeno que o Governo quer travar.
-0- PANA CS/DD 13dez2017
Para o efeito, a empresa assinou com o Governo de Cabo Verde um acordo para a cedência de uma parcela de terreno situada a norte da ilha do Sal para a instalação dessa unidade de produção que deverá criar cerca de três mil 600 empregos.
Conforme o diretor executivo da FOISal, Ronald Quist, que, terça-feira, assinou, na cidade da Praia, o referido acordo o ministro cabo-verdiano da Economia e Emprego, José Gonçalves, a opção da empresa em implementar este projeto na ilha do Sal tem por base a “estabilidade política do país, o ambiente de negócios, a ausência de contaminação agrícola, o clima seco, as temperaturas regulares ao longo do ano que permitem ciclos de produção anual sem necessidade de estufa.
Ele justificou também o empreendimento, que vai ter um volume de exportação anual aproximadamente de 300 milhões de euros, pela proximidade de Cabo Verde do mercado europeu e pelo mercado de trabalho disciplinado no país.
“Estes fatores positivos ultrapassaram os desafios inerentes à dessalinização da água do mar para irrigação, fertilização do solo, combate a eventuais insetos, fungos e pragas, infestação de aves e falta de experiência de produção agrícola em grande escala na ilha”, acrescentou.
Donald Quist explicou que o investimento está em projeto piloto desde maio de 2017 num hectare de terreno e com três ciclos de produção por ano para estudar requisitos técnicos para a obtenção de plantas de tomate de alto rendimento e a monitorização de eventuais infestações de insetos, fungos e pragas.
Segundo ele, a área será posteriormente alargada para seis hectares a fim de se obter a certificação de produto orgânico e iniciar-se a exportação.
Numa segunda fase, acrescentou o responsável, far-se-á o desenvolvimento rápido de mais de 100 hectares e, na terceira fase, será feita a expansão do projeto para uma área plantada de até mil 100 hectares, com uma taxa de expansão de plantio de 200 hectares por ano.
Para o ministro cabo-verdiano da Economia, trata-se de um “investimento de extrema inovação”, numa ilha vocacionada sobretudo para investimentos na área do turismo, e que vai ser também um passo muito grande na diversificação da economia cabo-verdiana.
José Gonçalves destacou também o facto de o projeto prever a construção de habitações para os trabalhadores na ilha do Sal, onde, tal como na Boavista, o turismo está a crescer rapidamente, o que coloca grandes desafios para alojar os trabalhadores das outras ilhas que para ali se deslocam.
A falta de habitação para os trabalhadores nas ilhas do Sal e da Boavista tem levado ao crescimento da habitação ilegal e à proliferação de bairros de barracas,fenómeno que o Governo quer travar.
-0- PANA CS/DD 13dez2017