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Agência Panafricana de Notícias
FMI recomenda redução do défice fiscal no Gana
Accra- Gana (PANA) -- O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou ao Governo do Gana para prosseguir os seus esforços visando reduzir o seu défice fiscal e os seus corolários a fim de manter as tendências favoráveis da inflação e da estabilidade macroeconómica do país.
Falando este fim-de-semana em Accra durante uma conferência de imprensa, o chefe de missão do FMI para o Gana, Peter Allum, declarou que o défice fiscal do país no primeiro semestre de 2010 era de 5,3 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto, que está ligeiramente acima da linha fixada no quadro do programa subvencionado pelo FMI.
"As previsões revistas para o segundo semestre de 2010 indicam que a diferença em relação aos objetivos do programa vai aumentar, o que reflete novos compromissos em matéria de despesa e uma diminuição de algumas categorias de receitas", disse.
Allum declarou que, contrariamente aos objetivos do programa, novos pagamentos em atraso seriam devidos aos fornecedores e no quadro do pagamento dos salários na função pública em 2010.
"Se olharmos até 2011 e a médio prazo uma primeira estimativa antes de considerar as respostas políticas potenciais demonstra défices orçamentais e empréstimos públicos muito mais importantes do que os previstos no quadro do programa apoiado pela Facilidade Alargada de Crédito", acrescentou.
Para resolver de forma decisiva o problema dos pagamentos em atraso dos fornecedores, Allum sublinha que seria muito importante reforçar os sistemas de gestão das despesas públicas, garantir uma tarificação da energia e outros produtos que permitam uma recuperação dos custos e reforçar todos os desempenhos fiscais.
Segundo o ministro ganense das Finanças, Economia e Planificação, Kwabena Duffuor, o défice do país para o ano de 2010 seria de oito porcento do PIB, o que representa um pouco mais do que o objetivo fixado de 7,5 porcento, mas muito menos do que o de cerca de 15 porcento registado em 2008.
Falando este fim-de-semana em Accra durante uma conferência de imprensa, o chefe de missão do FMI para o Gana, Peter Allum, declarou que o défice fiscal do país no primeiro semestre de 2010 era de 5,3 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto, que está ligeiramente acima da linha fixada no quadro do programa subvencionado pelo FMI.
"As previsões revistas para o segundo semestre de 2010 indicam que a diferença em relação aos objetivos do programa vai aumentar, o que reflete novos compromissos em matéria de despesa e uma diminuição de algumas categorias de receitas", disse.
Allum declarou que, contrariamente aos objetivos do programa, novos pagamentos em atraso seriam devidos aos fornecedores e no quadro do pagamento dos salários na função pública em 2010.
"Se olharmos até 2011 e a médio prazo uma primeira estimativa antes de considerar as respostas políticas potenciais demonstra défices orçamentais e empréstimos públicos muito mais importantes do que os previstos no quadro do programa apoiado pela Facilidade Alargada de Crédito", acrescentou.
Para resolver de forma decisiva o problema dos pagamentos em atraso dos fornecedores, Allum sublinha que seria muito importante reforçar os sistemas de gestão das despesas públicas, garantir uma tarificação da energia e outros produtos que permitam uma recuperação dos custos e reforçar todos os desempenhos fiscais.
Segundo o ministro ganense das Finanças, Economia e Planificação, Kwabena Duffuor, o défice do país para o ano de 2010 seria de oito porcento do PIB, o que representa um pouco mais do que o objetivo fixado de 7,5 porcento, mas muito menos do que o de cerca de 15 porcento registado em 2008.
