PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI recomenda diminuição da dívida pública de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que concluiu terça-feira mais uma avaliação da economia cabo-verdiana, recomendou a redução do rácio da dívida pública externa do arquipélago, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), para níveis abaixo de 50 porcento, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Segundo a avaliação da missão do FMI, os rácios do serviço da dívida pública continuam dentro dos parâmetros moderados, mas as autoridades devem comprometer-se com "um quadro orçamental e monetário de médio prazo que reduza o rácio da dívida pública externa a um nível abaixo dos 50 porcento do PIB e aumente as reservas".
O FMI reconheceu que a economia cabo-verdiana está a crescer, embora a "um ritmo mais moderado", mas apoiada num setor turístico forte e na implementação do programa de infraestruturas públicas.
A missão alerta ainda que “cresceram os riscos às perspectivas da economia cabo-verdiana, diante da continuidade das dificuldades económicas e financeiras na Europa”, pelo que “as autoridades precisarão de responder atempadamente e com flexibilidade à evolução do cenário económico e financeiro”.
Neste sentido, o FMI recomenda que a rede de proteção social no país continue a ser adequada para atender às necessidades da população mais vulnerável e que as despesas de capital sejam de alta qualidade.
A este propósito a missão considera que “num ambiente de crescimento mais moderado, será necessário criar espaço suficiente para o crescimento do crédito privado”.
O FMI constatou também uma retomada da inflação este ano, resultado da alta dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares, “muito embora a inflação subjacente continue contida”.
Entretanto, considera que o Orçamento do Estado para o ano que vai terminar “está a ser executado de acordo com o programa alargado de despesas públicas com infraestruturas, essencialmente financiado com créditos externos altamente concessionais” .
Para a missão do FMI, a paridade da moeda cabo-verdiana com o euros “continua a atuar como uma adequada âncora monetária”.
O relatório eleogiou “a contenção" do Governo na sua política orçamental e monetária, no final de 2011, que ajudou a travar a perda de reservas, embora os seus défices se tenham alargado "de maneira significativa" em relação ao ano passado.
Este relatório de avaliação da missão do FMI, chefiada por Janet Stotsky, inscreve-se no âmbito da revisão do Instrumento de Apoio às Políticas (PSI), que prevê avaliações periódicas da política económica do Governo cabo-verdiano.
-0- PANA CS/IZ 30nov2011
Segundo a avaliação da missão do FMI, os rácios do serviço da dívida pública continuam dentro dos parâmetros moderados, mas as autoridades devem comprometer-se com "um quadro orçamental e monetário de médio prazo que reduza o rácio da dívida pública externa a um nível abaixo dos 50 porcento do PIB e aumente as reservas".
O FMI reconheceu que a economia cabo-verdiana está a crescer, embora a "um ritmo mais moderado", mas apoiada num setor turístico forte e na implementação do programa de infraestruturas públicas.
A missão alerta ainda que “cresceram os riscos às perspectivas da economia cabo-verdiana, diante da continuidade das dificuldades económicas e financeiras na Europa”, pelo que “as autoridades precisarão de responder atempadamente e com flexibilidade à evolução do cenário económico e financeiro”.
Neste sentido, o FMI recomenda que a rede de proteção social no país continue a ser adequada para atender às necessidades da população mais vulnerável e que as despesas de capital sejam de alta qualidade.
A este propósito a missão considera que “num ambiente de crescimento mais moderado, será necessário criar espaço suficiente para o crescimento do crédito privado”.
O FMI constatou também uma retomada da inflação este ano, resultado da alta dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares, “muito embora a inflação subjacente continue contida”.
Entretanto, considera que o Orçamento do Estado para o ano que vai terminar “está a ser executado de acordo com o programa alargado de despesas públicas com infraestruturas, essencialmente financiado com créditos externos altamente concessionais” .
Para a missão do FMI, a paridade da moeda cabo-verdiana com o euros “continua a atuar como uma adequada âncora monetária”.
O relatório eleogiou “a contenção" do Governo na sua política orçamental e monetária, no final de 2011, que ajudou a travar a perda de reservas, embora os seus défices se tenham alargado "de maneira significativa" em relação ao ano passado.
Este relatório de avaliação da missão do FMI, chefiada por Janet Stotsky, inscreve-se no âmbito da revisão do Instrumento de Apoio às Políticas (PSI), que prevê avaliações periódicas da política económica do Governo cabo-verdiano.
-0- PANA CS/IZ 30nov2011