PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI quer reacções rápidas aos efeitos da crise financeira mundial
Dakar- Senegal (PANA) -- O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, apelou quarta-feira à comunidade internacional para agir com urgência e generosidade a fim de evitar que a crise tenha efeitos devastadores nos países mais vulneráveis, de acordo com um estudo cuja cópia foi transmitida quinta-feira à PANA.
Neste documento intitulado "O Impacto da Crise Financeira nos Países com Fracos Rendimentos", Strauss-Kahn sublinha que "depois de ter afectado em primeiro lugar os países avançados, depois os países emergentes, a crise financeira mundial afecta hoje, numa terceria série, os países mais pobres e mais vulneráveis do mundo".
Ele exortou os doadores de fundos a estarem à altura do desafio ao conceder financiamentos necessários para preservar esta conquista fruto de tantos esforços e impedir uma crise humanitária.
Segundo o estudo do FMI, mais de 20 países são particularmente vulneráveis aos efeitos da crise registada actualmente e por conseguinte, são necessários pelo menos 25 biliões de dólares americanos de financiamentos concessionais urgentes para este ano a fim de responder às necessidades da maioria dos países afectados.
Mas esta soma poderá ser mais elevada devido aos riscos consideráveis de ver as perspectivas da economia mundial deteriorarem-se cada vez mais do que previsto e à possibilidade de ver novos países serem afectadosm de acordo o FMI.
"Numa altura em que os países desenvolvidos gastam centenas de biliões de dólares americanos para as medidas de relançamento orçamental e a restruturação do sector financeiro, nós devemos encontrar meios de ajudar os países com fracos rendimentos", declarou Strauss-Kahn.
Ele advertiu que uma diminuição do crescimento poderá ter consequências graves para a pobreza e, quiça, para a estabilidade política, acrescentando que as despesas nos programas de protecção social deverão ser aumentadas para proteger os pobres.
Ao mesmo tempo, será indispensável proteger as despesas consagradas à saúde, à educação e às infra-estruturas vitais, indicou.
O director-geral do FMI disse pretender duplicar as capacidades de empréstimos concessionais do FMI e esforçar-se para aplicar uma riposta extraordinária àquilo que é uma crise extraordinária para os países mais pobres do planeta.
Segundo este estudo, a crise mundial pesa muito nas exportações dos países com fracos rendimentos, bem como nas receitas de investimentos directos estrangeiros e nas transferências de fundos de trabalhadores expatriados.
Por conseguinte, muito países vão registar uma forte diminuição das suas receitas orçamentais e as reservas de câmbio de alguns países poderão ser colocadas sob pressão, preveniu o funcionário francês ao serviço do FMI.
A análise do FMI recenseia 22 países com fraco rendimento confrontados com problemas de financiamento mais sérios para manter as suas reservas cambiais a um nível prudente (ou seja três a quatro meses de importações).
Se o crescimento mundial e as condições de financiamentro continuarem a deteriorar-se, o número de países vulneráveis poderá duplicar-se praticamente, ao passo que as necessidades de financiamentos suplementares poderão elevar-se a cerca de 140 biliões de dólares americanos, lê-se neste estudo.
Neste documento intitulado "O Impacto da Crise Financeira nos Países com Fracos Rendimentos", Strauss-Kahn sublinha que "depois de ter afectado em primeiro lugar os países avançados, depois os países emergentes, a crise financeira mundial afecta hoje, numa terceria série, os países mais pobres e mais vulneráveis do mundo".
Ele exortou os doadores de fundos a estarem à altura do desafio ao conceder financiamentos necessários para preservar esta conquista fruto de tantos esforços e impedir uma crise humanitária.
Segundo o estudo do FMI, mais de 20 países são particularmente vulneráveis aos efeitos da crise registada actualmente e por conseguinte, são necessários pelo menos 25 biliões de dólares americanos de financiamentos concessionais urgentes para este ano a fim de responder às necessidades da maioria dos países afectados.
Mas esta soma poderá ser mais elevada devido aos riscos consideráveis de ver as perspectivas da economia mundial deteriorarem-se cada vez mais do que previsto e à possibilidade de ver novos países serem afectadosm de acordo o FMI.
"Numa altura em que os países desenvolvidos gastam centenas de biliões de dólares americanos para as medidas de relançamento orçamental e a restruturação do sector financeiro, nós devemos encontrar meios de ajudar os países com fracos rendimentos", declarou Strauss-Kahn.
Ele advertiu que uma diminuição do crescimento poderá ter consequências graves para a pobreza e, quiça, para a estabilidade política, acrescentando que as despesas nos programas de protecção social deverão ser aumentadas para proteger os pobres.
Ao mesmo tempo, será indispensável proteger as despesas consagradas à saúde, à educação e às infra-estruturas vitais, indicou.
O director-geral do FMI disse pretender duplicar as capacidades de empréstimos concessionais do FMI e esforçar-se para aplicar uma riposta extraordinária àquilo que é uma crise extraordinária para os países mais pobres do planeta.
Segundo este estudo, a crise mundial pesa muito nas exportações dos países com fracos rendimentos, bem como nas receitas de investimentos directos estrangeiros e nas transferências de fundos de trabalhadores expatriados.
Por conseguinte, muito países vão registar uma forte diminuição das suas receitas orçamentais e as reservas de câmbio de alguns países poderão ser colocadas sob pressão, preveniu o funcionário francês ao serviço do FMI.
A análise do FMI recenseia 22 países com fraco rendimento confrontados com problemas de financiamento mais sérios para manter as suas reservas cambiais a um nível prudente (ou seja três a quatro meses de importações).
Se o crescimento mundial e as condições de financiamentro continuarem a deteriorar-se, o número de países vulneráveis poderá duplicar-se praticamente, ao passo que as necessidades de financiamentos suplementares poderão elevar-se a cerca de 140 biliões de dólares americanos, lê-se neste estudo.