PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI prevê taxa de crescimento de 5,5 porcento na África Subsariana em 2011
Dakar- Senegal (PANA) -- A taxa de crescimento da África Subsariana poderá atingir 5 porcento em 2010 e 5,5 porcento em 2011, depois duma baixa sensível de 2,5 porcento em 2009, indica um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) publicado em Dakar.
Segundo o relatório, publicado terça-feira na capital senegalesa, se este cenário se confirmar a maioria dos países da região retomará taxas de crescimento próximas dos níveis elevados registados durante os anos 2000.
O relatório mostra igualmente que houve no continente uma resiliência durante a recessão mundial e uma retomada económica em curso apesar de alguns riscos.
A aplicação de políticas económicas bem concebidas na véspera dos choques mundiais de 2007-2009 é uma das razões desta resiliência e fez com que a situação económica da maioria dos países da região seja boa com crescimento regular, baixa inflação, saldo orçamental viável, reservas de câmbio em alta e dívida pública em crescimento.
Em 2010 e 2011, o crescimento deverá ser generalizado e a procura interna deverá manter-se vigorosa ao apoiar-se na baixa dos rendimentos reais e no ritmo sustentado do investimento privado e público, prevê o relatório do FMI.
A crise deixou, contudo, marcas reveladas pelos indicadores macroeconómicos, incluindo taxa de desemprgo elevada, nomeadamente na África do Sul onde a crise criou um milhão de desempregados, saldos orçamentais deteriorados, em particular nos países com rendimentos intermediários e os países exportadores de petróleo, baixa das exportações e crescimento de crédito modesto.
O relatório sublinha igualmente que os riscos estão em baixa e que o calendário das eleições em 17 países poderá atrasar as reformas necessárias.
O documento indica que os cinco países nos quais a produção diminuiu entre 2007 e 2009 são o Botswana, o Tchad, a Eritreia, as Seicheles e o Zimbabwe devido à mediocridade das estruturas existentes antes da crise, exceto o Botswana.
O FMI, que, segundo o diretor adjunto do seu departamento para África, Mark Plant, financiou mais de seis biliões de dólares americanos para lutar contra a crise em África, sugere aos decisores do continente a aplicação de políticas para apoiar a retomada económica.
Trata-se de centralizar a política orçamental nas considerações financeiras a médio prazo e a viabilidade da dívida, optar pela espera, melhorar os serivços públicos e as infraestruturas, reforçar os sistemas financeiros e manter um clima apaziguado propícia à atividade económica.
Segundo o relatório, publicado terça-feira na capital senegalesa, se este cenário se confirmar a maioria dos países da região retomará taxas de crescimento próximas dos níveis elevados registados durante os anos 2000.
O relatório mostra igualmente que houve no continente uma resiliência durante a recessão mundial e uma retomada económica em curso apesar de alguns riscos.
A aplicação de políticas económicas bem concebidas na véspera dos choques mundiais de 2007-2009 é uma das razões desta resiliência e fez com que a situação económica da maioria dos países da região seja boa com crescimento regular, baixa inflação, saldo orçamental viável, reservas de câmbio em alta e dívida pública em crescimento.
Em 2010 e 2011, o crescimento deverá ser generalizado e a procura interna deverá manter-se vigorosa ao apoiar-se na baixa dos rendimentos reais e no ritmo sustentado do investimento privado e público, prevê o relatório do FMI.
A crise deixou, contudo, marcas reveladas pelos indicadores macroeconómicos, incluindo taxa de desemprgo elevada, nomeadamente na África do Sul onde a crise criou um milhão de desempregados, saldos orçamentais deteriorados, em particular nos países com rendimentos intermediários e os países exportadores de petróleo, baixa das exportações e crescimento de crédito modesto.
O relatório sublinha igualmente que os riscos estão em baixa e que o calendário das eleições em 17 países poderá atrasar as reformas necessárias.
O documento indica que os cinco países nos quais a produção diminuiu entre 2007 e 2009 são o Botswana, o Tchad, a Eritreia, as Seicheles e o Zimbabwe devido à mediocridade das estruturas existentes antes da crise, exceto o Botswana.
O FMI, que, segundo o diretor adjunto do seu departamento para África, Mark Plant, financiou mais de seis biliões de dólares americanos para lutar contra a crise em África, sugere aos decisores do continente a aplicação de políticas para apoiar a retomada económica.
Trata-se de centralizar a política orçamental nas considerações financeiras a médio prazo e a viabilidade da dívida, optar pela espera, melhorar os serivços públicos e as infraestruturas, reforçar os sistemas financeiros e manter um clima apaziguado propícia à atividade económica.