FMI prevê crescimento de 3,6% em 2020 na África Subsariana
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esperar um crescimento económico de 3,6 por cento, em 2020, na zona da África Subsariana, devendo ser mais lento do que o previsto para cerca de dois terços dos países da região.
Num relatório intitulado “Fazer face à Incerteza”, o FMI explica o abrandamento nalguns casos por "uma conjuntura externa mais difícil, perturbações persistentes da produção nos países exportadores de petróleo e um crescimento inferior às expetativas, na África do Sul".
A publicação destaca igualmente que o crescimento continuará robusto nos países pobres em recursos naturais para se aproximar em média aos seis por cento, enquanto os países ricos em recursos naturais verão o seu crescimento diminuir.
Assim, 21 países deverão registar um crescimento por habitante mais fraco que a média mundial.
A instituição financeira anuncia a baixa da inflação e lembra que se a carga da dívida média à escala da África Subsariana se estabilizar, a vulnerabilidade ligada à dívida pública e à fraqueza dos amortecedores externos vão continuar a limitar a margem de manobra em vários países.
Além disso, existem riscos que poderão ter alguma incidência no desenvolvimento e nos esforços de crescimento existem, tais como a guerra comercial entre os gigantes chineses e americanos, o terrorismo, a propagação da doença do vírus Ébola, os choques climáticos, a falta de reformas nalguns países e a derrapagem orçamental na aproximação das eleições.
Para este ano, o FMI revela a manutenção do crescimento em 3,2 porcento.
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