PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI preconiza retomada do crescimento na África Subsariana
Yaoundé- Camarões (PANA) -- As economias dos países da África ao sul do Sara vão conhecer um crescimento de cerca de quatro porcento em 2010 e atingir 5,5 porcento em 2011, segundo as perspectivas económicas regionais do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O crescimento económico da África Subsariana que conheceu uma diminuição brutal em 2009, devido à crise económica mundial, vai aumentar quatro porcento em 2010 graças à retoma esperada pela economia mundial.
A taxa de crescimento da região foi apenas de um porcento em 2009, contra 6,5 porcento entre 2002 e 2007 e 5,5 porcento em 2008.
"O abrandamento económico entravou o ritmo de redução da pobreza na África ao sul do Sara, comparativamente às estimativas feitas antes da crise, o que fará aumentar o número de habitantes que vivem com menos de 1,25 dólares americanos por dia calculados em sete milhões em 2009", indica o relatório do FMI sobre as perspectivas económicas da região.
De maneira mais pormenorizada, o Produto Interno Bruto (PIB) real da África Subsariana estimado em 6,9 porcento em 2007, 5,5 porcento em 2008 e 1,1 porcento em 2009 será de 4,1 porcento em 2010, segundo as previsões do FMI.
Quanto ao PIB por habitante, que foi de 4,8 por cento em 2007, 3,1 porcento em 2008 e -0,9 porcento em 2009, será de 1,9 por cento em 2010.
As exportações de bens e serviços que se estimavam em 38,9 porcento em 2007, 41 porcento em 2008 e 31,2 porcento em 2009 vão aumentar ligeiramente para atingir 33,5 por cento.
Paralelamente, as importações de bens e serviços avaliadas em 36,2 porcento em 2007, 38,2 porcento em 2008 e 34,2 porcento em 2009 vão estagnar em 34,6 porcento em 2010.
Os termos das trocas estimadas em 3,1 porcento em 2007, 8,6 porcento em 2008, -9,1 porcento em 2009 vão atingir 6,6 porcento em 2010.
Por outro lado, os países da África Subsariana exportadores de petróleo conheceram uma redução do crescimento do PIB de cerca de 6,5 pontos em 2009 relativamente ao período 2004-2008, conjugada a uma degradação de mais de zero porcento de défices da balança corrente e do orçamento, devido à redução da produção petrolífera.
Em seguida, os países com rendimento intermédio foram os mais afectados em 2009 com uma baixa de sete pontos da taxa de crescimento em relação à média de 2004-2008, uma redução antecipada da produção de 2,5 por cento em 2009.
A representante residente do FMI nos Camarões, Ekué G.
Kpodar, indicou que a sua instituição concedeu novos empréstimos concessionais estimados em quatro biliões e 200 milhões de dólares americanos de 2007 a 2009 aos países da África Subsariana, bem como 11 biliões e 750 milhões de dólares americanos de Direitos de Saque Especiais (DSS) num total mundial de 250 biliões de dólares americanos.
O relatório recomenda, entre outros, o reforço dos estabilizadores automáticos, a melhoria das instituições orçamentais, a flexibilidade das obrigações de financiamento e a redução dos problemas de constrangimentos técnicos e administrativos.
O crescimento económico da África Subsariana que conheceu uma diminuição brutal em 2009, devido à crise económica mundial, vai aumentar quatro porcento em 2010 graças à retoma esperada pela economia mundial.
A taxa de crescimento da região foi apenas de um porcento em 2009, contra 6,5 porcento entre 2002 e 2007 e 5,5 porcento em 2008.
"O abrandamento económico entravou o ritmo de redução da pobreza na África ao sul do Sara, comparativamente às estimativas feitas antes da crise, o que fará aumentar o número de habitantes que vivem com menos de 1,25 dólares americanos por dia calculados em sete milhões em 2009", indica o relatório do FMI sobre as perspectivas económicas da região.
De maneira mais pormenorizada, o Produto Interno Bruto (PIB) real da África Subsariana estimado em 6,9 porcento em 2007, 5,5 porcento em 2008 e 1,1 porcento em 2009 será de 4,1 porcento em 2010, segundo as previsões do FMI.
Quanto ao PIB por habitante, que foi de 4,8 por cento em 2007, 3,1 porcento em 2008 e -0,9 porcento em 2009, será de 1,9 por cento em 2010.
As exportações de bens e serviços que se estimavam em 38,9 porcento em 2007, 41 porcento em 2008 e 31,2 porcento em 2009 vão aumentar ligeiramente para atingir 33,5 por cento.
Paralelamente, as importações de bens e serviços avaliadas em 36,2 porcento em 2007, 38,2 porcento em 2008 e 34,2 porcento em 2009 vão estagnar em 34,6 porcento em 2010.
Os termos das trocas estimadas em 3,1 porcento em 2007, 8,6 porcento em 2008, -9,1 porcento em 2009 vão atingir 6,6 porcento em 2010.
Por outro lado, os países da África Subsariana exportadores de petróleo conheceram uma redução do crescimento do PIB de cerca de 6,5 pontos em 2009 relativamente ao período 2004-2008, conjugada a uma degradação de mais de zero porcento de défices da balança corrente e do orçamento, devido à redução da produção petrolífera.
Em seguida, os países com rendimento intermédio foram os mais afectados em 2009 com uma baixa de sete pontos da taxa de crescimento em relação à média de 2004-2008, uma redução antecipada da produção de 2,5 por cento em 2009.
A representante residente do FMI nos Camarões, Ekué G.
Kpodar, indicou que a sua instituição concedeu novos empréstimos concessionais estimados em quatro biliões e 200 milhões de dólares americanos de 2007 a 2009 aos países da África Subsariana, bem como 11 biliões e 750 milhões de dólares americanos de Direitos de Saque Especiais (DSS) num total mundial de 250 biliões de dólares americanos.
O relatório recomenda, entre outros, o reforço dos estabilizadores automáticos, a melhoria das instituições orçamentais, a flexibilidade das obrigações de financiamento e a redução dos problemas de constrangimentos técnicos e administrativos.