PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI constata boas percetivas de crescimento económico em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou, quarta-feira, na cidade da Praia, a política económica que vem sendo adotada pelo Governo de Cabo Verde, o que, segundo a instituição abre boas perspetivas de crescimento do arquipélago em 2015.
Em conferência de imprensa para dar conta dos resultados da primeira missão anual do FMI, que decorreu nos últimos 15 dias, o chefe da da equipa, Ulrich Jacoby, previu que o aceleramento do crescimento da economia vai ser conseguido graças à retoma na Europa, à recuperação do turismo, ao aumento dos investimentos diretos estrangeiros e à descidas dos preços do petróleo.
Ulrich Jacoby saudou o aumento das exportações, sobretudo de pescado, a política económica flexibilizada e as medidas tomadas recentemente pelo Banco de Cabo Verde (BCV) para estimular o crédito à economia.
"Também há indícios de que os empréstimos bancários ao setor privado serão retomados, enquanto a economia está a fazer progressos para diminuir a dívida", anotou o chefe da missão.
O FMI saudou ainda "progressos encorajadores" a nível operacional e do desempenho de empresas estratégicas para o Estado cabo-verdiano, nomeadamente os Transportes Aéreos de Cabo Verde e a Electra, e disse que o país aproveitou "muito bem" os empréstimos concessionais para a infraestruturação.
No entanto, a missão alertou para duas questões preocupantes, nomeadamente a dívida, que deverá atingir os 112,7% do PIB, e o défice que rondará este ano os 8% a 9%.
Neste sentido, aquele responsável apelou ao Governo para ajustar o programa de investimentos públicos e continuar com as reformas no setor económico e desafiou o setor privado a ser mais ativo para aproveitar as oportunidades e ser o motor da criação de empregos e do crescimento.
Estas perspetivas mais otimistas do FMI foram feitas depois da economia cabo-verdiana ter passado em 2014 por grandes dificuldades que ficou a dever-se à falta de retoma económica na Europa, de que a economia cabo-verdiana é muito dependente.
Foi também em resultado dos efeitos da epidemia do Ébola, que diminuiu o fluxo turístico na região da África Ocidental e, consequentemente, para o arquipélago.
-0- PANA CS/IZ 5março2015
Em conferência de imprensa para dar conta dos resultados da primeira missão anual do FMI, que decorreu nos últimos 15 dias, o chefe da da equipa, Ulrich Jacoby, previu que o aceleramento do crescimento da economia vai ser conseguido graças à retoma na Europa, à recuperação do turismo, ao aumento dos investimentos diretos estrangeiros e à descidas dos preços do petróleo.
Ulrich Jacoby saudou o aumento das exportações, sobretudo de pescado, a política económica flexibilizada e as medidas tomadas recentemente pelo Banco de Cabo Verde (BCV) para estimular o crédito à economia.
"Também há indícios de que os empréstimos bancários ao setor privado serão retomados, enquanto a economia está a fazer progressos para diminuir a dívida", anotou o chefe da missão.
O FMI saudou ainda "progressos encorajadores" a nível operacional e do desempenho de empresas estratégicas para o Estado cabo-verdiano, nomeadamente os Transportes Aéreos de Cabo Verde e a Electra, e disse que o país aproveitou "muito bem" os empréstimos concessionais para a infraestruturação.
No entanto, a missão alertou para duas questões preocupantes, nomeadamente a dívida, que deverá atingir os 112,7% do PIB, e o défice que rondará este ano os 8% a 9%.
Neste sentido, aquele responsável apelou ao Governo para ajustar o programa de investimentos públicos e continuar com as reformas no setor económico e desafiou o setor privado a ser mais ativo para aproveitar as oportunidades e ser o motor da criação de empregos e do crescimento.
Estas perspetivas mais otimistas do FMI foram feitas depois da economia cabo-verdiana ter passado em 2014 por grandes dificuldades que ficou a dever-se à falta de retoma económica na Europa, de que a economia cabo-verdiana é muito dependente.
Foi também em resultado dos efeitos da epidemia do Ébola, que diminuiu o fluxo turístico na região da África Ocidental e, consequentemente, para o arquipélago.
-0- PANA CS/IZ 5março2015