PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI considera maior desafio redução de inflação para crescimento duradouro no Malawi
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - A redução da inflação é o maior desafio político para o Malawi a curto prazo, segundo a última revista da economia deste país pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O relatório divulgado esta quinta-feira revela que a desvalorização da moeda e a incerteza a cerca da orientação futura das políticas mantiveram a inflação a uma média superior a 20 porcento.
"A economia, dependente fortemente dos fluxos de ajudas, ressente ainda os efeitos do desvio à grande escala de fundos públicos descoberto em 2013", sublinha o documento, aludindo ao escândalo do "cashgate" que levou doadores de fundos a suspenderem qualquer apoio orçamental no Malawi, obrigando assim o Governo a imprimir outros bilhetes para cobrir este défice.
Uma má colheta do milho, devida a inundações e à seca registados no início de 2015, agravou o problema aumentando os preços dos géneros alimentícios e estimulando a inflação.
"Se não for controlada, a inflação vai instalar-se, continuando a prejudicar investimentos e o crescimento dificultando mais as condições de vida, em particular, para os mais pobres", indica o estudo.
Mas, apesar dos problemas do Malawi, o relatório saudou as reformas económicas audaciosas empreendidas em meados de 2012 e que reforçaram realmente a resiliência da economia.
A depreciação da moeda local, o kwacha, a adoção dum regime de câmbio flutuante, a liberalização do mercado de divisas e a introdução dum mecanismo automático de ajustamento dos preços do combustível ajudaram a aumentar as reservas de câmbio do país de um mês de cobertura das importações para mais de três meses.
O relatório reconheceu igualmente os progressos importantes no setor social, como a paridade na escolarização dos meninos e das meninas no primário, um melhor acesso à água potável e o recuo da mortalidade que está doravante abaixo da média subsariana desde 2004.
O relatório sublinhou contudo que uma forte taxa de inflação faz obstáculo ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) que apenas foi de 04 porcento durante o período 2012-2015 e bem abaixo da taxa de 07 porcento visado no quadro da Estratégia de Crescimento e de Desenvolvimento do Malawi.
-0- PANA AR/MA/FJG/JSG/IBA/MAR/DD 14jan2016
O relatório divulgado esta quinta-feira revela que a desvalorização da moeda e a incerteza a cerca da orientação futura das políticas mantiveram a inflação a uma média superior a 20 porcento.
"A economia, dependente fortemente dos fluxos de ajudas, ressente ainda os efeitos do desvio à grande escala de fundos públicos descoberto em 2013", sublinha o documento, aludindo ao escândalo do "cashgate" que levou doadores de fundos a suspenderem qualquer apoio orçamental no Malawi, obrigando assim o Governo a imprimir outros bilhetes para cobrir este défice.
Uma má colheta do milho, devida a inundações e à seca registados no início de 2015, agravou o problema aumentando os preços dos géneros alimentícios e estimulando a inflação.
"Se não for controlada, a inflação vai instalar-se, continuando a prejudicar investimentos e o crescimento dificultando mais as condições de vida, em particular, para os mais pobres", indica o estudo.
Mas, apesar dos problemas do Malawi, o relatório saudou as reformas económicas audaciosas empreendidas em meados de 2012 e que reforçaram realmente a resiliência da economia.
A depreciação da moeda local, o kwacha, a adoção dum regime de câmbio flutuante, a liberalização do mercado de divisas e a introdução dum mecanismo automático de ajustamento dos preços do combustível ajudaram a aumentar as reservas de câmbio do país de um mês de cobertura das importações para mais de três meses.
O relatório reconheceu igualmente os progressos importantes no setor social, como a paridade na escolarização dos meninos e das meninas no primário, um melhor acesso à água potável e o recuo da mortalidade que está doravante abaixo da média subsariana desde 2004.
O relatório sublinhou contudo que uma forte taxa de inflação faz obstáculo ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) que apenas foi de 04 porcento durante o período 2012-2015 e bem abaixo da taxa de 07 porcento visado no quadro da Estratégia de Crescimento e de Desenvolvimento do Malawi.
-0- PANA AR/MA/FJG/JSG/IBA/MAR/DD 14jan2016