PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FMI concede $ 3,86 milhões ao Congo
Brazzaville, Congo (PANA) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um desembolso de três milhões 860 mil dólares americanos para o Congo a título dum programa de três anos concluído em 2008 entre as duas partes apoiado pela Facilidade Alargada de Crédito (FEC), soube a PANA segunda-feira de fonte oficial em Brazzaville.
Este desembolso é concedido graças aos esforços envidados pelo Governo congolês para a aprovação das quinta e sexta revistas combinadas dos desempenhos económicos do país, explicou o representante residente do FMI no Congo, Oscar Melhado.
Esta soma eleva assim as concessões financeiras do FMI a favor do Congo para 13 milhões 500 mil dólares americanos.
Segundo Oscar Melhado, o programa FEC, cujo objetivo é realizar, entre outros, um crescimento de dois dígitos, a melhoria da disciplina orçamental e a transparência das receitas petrolíferas, foi saudado pelos diferentes serviços do FMI.
« As políticas rigorosas e a melhoria das condições externas apoiam a estabilidade macroeconómica. A melhoria do saldo orçamental acima dos alvos do programa e as principais reformas estruturais lançadas reforçaram a resistência da economia aos choques », acrescentou.
O Congo resistiu à crise financeira mundial graças à execução de políticas macroeconómicas prudentes no quadro do dispositivo da FEC.
A atividade económica continuou dinâmica, apoiada pela produção petrolífera e pelo vigor do setor não petrolífero, nomeadamente nas obras públicas, nas telecomunicações e nos transportes.
As tensões inflacionistas atenuaram-se devido à diminuição dos preços dos produtos alimentares e à estabilidade dos preços dos combustíveis.
A posição externa melhorou sensivelmente, pois os excedentes orçamentais favoreceram a acumulação das reservas externas.
No entanto, os esforços envidados pelo Governo congolês deverão prosseguir para enfrentar os desafios que restam e que constituem grandes reformas pendentes da vertente social, nomeadamente em matéria de saúde, de água e de eletricidade.
A melhoria do clima de negócios continua igualmente a ser uma preocupação atual para lutar contra a forte taxa de desemprego pelo reforço do setor não petrolífero.
Para favorecer o crescimento do setor não petrolífero e reduzir sustentavelmente a pobreza, outros esforços são necessários, o que permitirá aumentar a participação do setor privado, melhorar a execução financeira das empresas estatais e aprofundar a intermediação financeira.
"O Congo possui um crescimento real, mas para que ele atinja o social, são precisos muitos esforços", afirmou o representante residente do FMI.
-0- PANA MB/JSG/FK/TON 1agosto2011
Este desembolso é concedido graças aos esforços envidados pelo Governo congolês para a aprovação das quinta e sexta revistas combinadas dos desempenhos económicos do país, explicou o representante residente do FMI no Congo, Oscar Melhado.
Esta soma eleva assim as concessões financeiras do FMI a favor do Congo para 13 milhões 500 mil dólares americanos.
Segundo Oscar Melhado, o programa FEC, cujo objetivo é realizar, entre outros, um crescimento de dois dígitos, a melhoria da disciplina orçamental e a transparência das receitas petrolíferas, foi saudado pelos diferentes serviços do FMI.
« As políticas rigorosas e a melhoria das condições externas apoiam a estabilidade macroeconómica. A melhoria do saldo orçamental acima dos alvos do programa e as principais reformas estruturais lançadas reforçaram a resistência da economia aos choques », acrescentou.
O Congo resistiu à crise financeira mundial graças à execução de políticas macroeconómicas prudentes no quadro do dispositivo da FEC.
A atividade económica continuou dinâmica, apoiada pela produção petrolífera e pelo vigor do setor não petrolífero, nomeadamente nas obras públicas, nas telecomunicações e nos transportes.
As tensões inflacionistas atenuaram-se devido à diminuição dos preços dos produtos alimentares e à estabilidade dos preços dos combustíveis.
A posição externa melhorou sensivelmente, pois os excedentes orçamentais favoreceram a acumulação das reservas externas.
No entanto, os esforços envidados pelo Governo congolês deverão prosseguir para enfrentar os desafios que restam e que constituem grandes reformas pendentes da vertente social, nomeadamente em matéria de saúde, de água e de eletricidade.
A melhoria do clima de negócios continua igualmente a ser uma preocupação atual para lutar contra a forte taxa de desemprego pelo reforço do setor não petrolífero.
Para favorecer o crescimento do setor não petrolífero e reduzir sustentavelmente a pobreza, outros esforços são necessários, o que permitirá aumentar a participação do setor privado, melhorar a execução financeira das empresas estatais e aprofundar a intermediação financeira.
"O Congo possui um crescimento real, mas para que ele atinja o social, são precisos muitos esforços", afirmou o representante residente do FMI.
-0- PANA MB/JSG/FK/TON 1agosto2011