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FMI aprova empréstimo de $ 2,3 milhões a favor da Gâmbia

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um empréstimo de 2,3 milhões de dólares americanos para a Gâmbia no termo da primeira avaliação do desempenho económico do país no quadro de um programa financiado pelo mecanismo de Facilidade Alargada de Crédito (ECF).

Num comunicado chegado quinta-feira à PANA, em Nova Iorque, o FMI indica que a conclusão da avaliação quarta-feira permitiu desembolsar o equivalente a Direitos de Saque Especiais (DSE) de 1,555 milhão (cerca de 2,3 milhões de dólares americanos).

"Este desenvolvimento eleva o montante total concedido no quadro desse mecanismo para 10,885 milhão de DSE (cerca de 16,2 milhões)", indica a nota.

O Fundo sublinha igualmente que, depois de concluir a avaliação, o seu Conselho de Administração aprovou os pedidos de renúncia expressos pelas autoridades relativamente ao não respeito do critério do desempenho contínuo sobre os atrasados para com o estrangeiro e para um novo calendário das avaliações.

Revelou, igualmente, que o Conselho de Administração aprovou, a 25 de maio de 2012, um mecanismo para uma Facilidade Alargada de Crédito equivalente a 18,66 milhões de DSE (cerca de 28,3 milhões) a favor da Gâmbia para apoiar o programa económico do Governo.

O comunicado cita declarações de Naoyuki Shinohara, diretor-geral adjunto do FMI e presidente interino do Conselho que indica que "a economia gambiana ainda não se recuperou da grave seca que registou em 2011”.

"As políticas das autoridades e o apoio dos doadores de fundos internacionais desempenharam um papel importante que permitiu o relançamento da agricultura. Todavia, os riscos de abrandamento ligados ao peso da dívida local, insuficiências orçamentais e as pressões inflacionistas pesam sobre as perspetivas", afirmou.

"Um compromisso firme a favor dos objetivos do programa financiado pelo Fundo e das reformas estruturais será necessário para resolver os problemas ulteriores, estimular o crescimento e reduzir a pobreza", acrescentou.

-0- PANA AA/SEG/ASA/AAS/CJB/IZ 23maio2013