PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FIJ e FAJ apoiam jornalistas tunisinos na luta pela liberdade de imprensa
Túnis, Tunísia (PANA) - Representantes da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e da Federação Africana dos Jornalistas (FAJ) exprimiram a sua solidariedade aos jornalistas tunisinos na sua luta pela liberdade de imprensa na Tunísia.
Negociações entre as estruturas sindicais e representantes do governo desembocaram recentemente em fracasso, levando o Sindicato Nacional dos Jornalistas Tunisinos (SNJT) a decretar uma greve geral para 17 de outubro.
Além das reivindicações sociais relativamente à sua situação moral e material, os sindicatos contestam as nomeações de responsáveis próximos do movimento islamita "Ennahdha", no poder, na direção de médias públicos que, segundo eles, visam assegurar o controlo para próximas eleições.
Durante uma visita a "Dar Assabah", a mais antiga empresa de imprensa do país, o presidente da FIJ, Jim Boumelha, exprimiu o seu apoio ao movimento reivindicativo.
Boumelha indicou que ele colocará este caso no primeiro lugar das suas discussões com os responsáveis tunisinos, notando que a FIJ convidará o governo a "iniciar um diálogo sério com os jornalistas".
Ele afirmou que a organização sindical "vai recusar-se qualquer concessão sobre as reivindicações legítimas do pessoal deste estabelecimento médiatico".
Cinco jornalistas da Dar Assabah iniciaram segunda-feira uma greve de fome "ilmitada", na sede do estabelecimento, para protestar contra o que eles qualificam de "negligência pela administração das suas reivindicações profissionais" e para "defender a independência dos médias".
Eles insurgem-se contra a "política de assédio e de intimidação" aplicada pelo diretor-geral, Lotfi Touati, do qual eles exigem a demissão.
-0- PANA BB/TBM/MAR/TON 03out2012
Negociações entre as estruturas sindicais e representantes do governo desembocaram recentemente em fracasso, levando o Sindicato Nacional dos Jornalistas Tunisinos (SNJT) a decretar uma greve geral para 17 de outubro.
Além das reivindicações sociais relativamente à sua situação moral e material, os sindicatos contestam as nomeações de responsáveis próximos do movimento islamita "Ennahdha", no poder, na direção de médias públicos que, segundo eles, visam assegurar o controlo para próximas eleições.
Durante uma visita a "Dar Assabah", a mais antiga empresa de imprensa do país, o presidente da FIJ, Jim Boumelha, exprimiu o seu apoio ao movimento reivindicativo.
Boumelha indicou que ele colocará este caso no primeiro lugar das suas discussões com os responsáveis tunisinos, notando que a FIJ convidará o governo a "iniciar um diálogo sério com os jornalistas".
Ele afirmou que a organização sindical "vai recusar-se qualquer concessão sobre as reivindicações legítimas do pessoal deste estabelecimento médiatico".
Cinco jornalistas da Dar Assabah iniciaram segunda-feira uma greve de fome "ilmitada", na sede do estabelecimento, para protestar contra o que eles qualificam de "negligência pela administração das suas reivindicações profissionais" e para "defender a independência dos médias".
Eles insurgem-se contra a "política de assédio e de intimidação" aplicada pelo diretor-geral, Lotfi Touati, do qual eles exigem a demissão.
-0- PANA BB/TBM/MAR/TON 03out2012