PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FIJ condena assassinato de jornalista na Somália
Luanda, Angola (PANA) - A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) condenou a morte a tiro de Abdirisaq Ali Abdi, jornalista da Rádio Daljir e da Horn TV, sediada em Londres (Inglaterra), a 18 de novembro em Galkayo, na região semi-autónoma de Puntland, no centro da Somália, segundo um comunicado de imprensa enviado quinta-feira à PANA.
A FIJ, que se juntou à União Nacional dos Jornalistas da Somália (NUSJ), sua filial no país, indicou no comunicado que Abdirisaq Ali Abdi, de 25 anos, foi baleado cinco vezes por dois homens armados num restaurante por volta das 19 horas e 10 minutos locais e foi levado para o Hospital Geral de Mudug, onde morreu mais tarde.
"Os assaltantes fugiram após o tiroteio, mas a Polícia continua em busca dos autores do crime", disse uma fonte policial citada pela imprensa.
O comunicado da FIJ diz que não está claro o motivo do ataque, mas afirma que os jornalistas têm sido frequentemente alvo desde o início do conflito na Somália em princípios de 1990.
"Este último assassinato a sangue frio mostra novamente as condições de segurança precárias que os jornalistas continuam a enfrentar em Galkayo", disse o secretário-geral da NUSOJ, Omar Faruk Osman, sublinhando que "as autoridades provinciais da região de Mudug, nomeadamente as autoridades de Galkayo, devem assumir a investigação sobre a morte brutal de Abdirisaq Ali Abdi e levar os seus assassinos à justiça".
A NUSOJ acrescentou que este não foi o primeiro incidente em Galkayo, visto que muitos jornalistas foram ameaçados, atacados, feridos e mortos no passado.
Segundo a NUSOJ, três trabalhadores de outros médias foram feridos em Mogadíscio, a capital do país, nos últimos dois meses.
A FIJ apoiou o apelo da NUSOJ à responsabilização, indicando que este assassinato ocorre pouco depois de a comunidade mundial marcar o primeiro Dia das Nações Unidas contra a Impunidade de Crimes contra Jornalistas.
"Apoiamos o pedido da NUSOJ por justiça e apelamos às autoridades a não poupar esforços para encontrar e punir os assassinos", acrescentou o presidente da FIJ, Jim Boumelha, que enviou as suas "condolências à família e aos colegas de Ali Abdi."
Abdirisaq Ali Abdi, que era casado e pai de dois filhos, é o 101º jornalista morto em 2014 e o terceiro na Somália, um país em guerra do Corno de África e um dos mais perigosos para os jornalistas. Nenhum culpado foi preso até agora pelas mortes de jornalistas na Somália.
-0- PANA TON 20novembro2014
A FIJ, que se juntou à União Nacional dos Jornalistas da Somália (NUSJ), sua filial no país, indicou no comunicado que Abdirisaq Ali Abdi, de 25 anos, foi baleado cinco vezes por dois homens armados num restaurante por volta das 19 horas e 10 minutos locais e foi levado para o Hospital Geral de Mudug, onde morreu mais tarde.
"Os assaltantes fugiram após o tiroteio, mas a Polícia continua em busca dos autores do crime", disse uma fonte policial citada pela imprensa.
O comunicado da FIJ diz que não está claro o motivo do ataque, mas afirma que os jornalistas têm sido frequentemente alvo desde o início do conflito na Somália em princípios de 1990.
"Este último assassinato a sangue frio mostra novamente as condições de segurança precárias que os jornalistas continuam a enfrentar em Galkayo", disse o secretário-geral da NUSOJ, Omar Faruk Osman, sublinhando que "as autoridades provinciais da região de Mudug, nomeadamente as autoridades de Galkayo, devem assumir a investigação sobre a morte brutal de Abdirisaq Ali Abdi e levar os seus assassinos à justiça".
A NUSOJ acrescentou que este não foi o primeiro incidente em Galkayo, visto que muitos jornalistas foram ameaçados, atacados, feridos e mortos no passado.
Segundo a NUSOJ, três trabalhadores de outros médias foram feridos em Mogadíscio, a capital do país, nos últimos dois meses.
A FIJ apoiou o apelo da NUSOJ à responsabilização, indicando que este assassinato ocorre pouco depois de a comunidade mundial marcar o primeiro Dia das Nações Unidas contra a Impunidade de Crimes contra Jornalistas.
"Apoiamos o pedido da NUSOJ por justiça e apelamos às autoridades a não poupar esforços para encontrar e punir os assassinos", acrescentou o presidente da FIJ, Jim Boumelha, que enviou as suas "condolências à família e aos colegas de Ali Abdi."
Abdirisaq Ali Abdi, que era casado e pai de dois filhos, é o 101º jornalista morto em 2014 e o terceiro na Somália, um país em guerra do Corno de África e um dos mais perigosos para os jornalistas. Nenhum culpado foi preso até agora pelas mortes de jornalistas na Somália.
-0- PANA TON 20novembro2014