PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FIJ condena agressões contra jornalistas somalís
Nairobi- Quénia (PANA) -- A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) condenou vivamente, terça-feira, a violenta agressão à faca perpetrada no fim-de-semana passado contra o jornalista somalí Hassan Bulhan Ali, director da estação Rádio Abudwap, no centro da Somália, explicando que a vítima se encontrava num estado crítico.
"Estamos preocupados com a escalada de violência contra os jornalistas na Somália", declara, num comunicado transmitido à PANA, Gabriel Baglo, director da FIJ para África, que acrescenta que a situação é simplesmente inaceitável e que o Governo deve fazer disto uma prioridade para que os autores destes crimes sejam detidos e julgados a fim de impedir outros ataques.
Segundo a União Nacional dos Jornalistas Somalís (NUSOJ), filiada à FIJ, Ali foi atacado por um homem munido duma faca que o apunhalou cinco vezes durante uma reunião de reconciliação tribal realizada sábado em Abudwap.
O agressor, que fugiu após o seu delito, acusa o jornalista de ter comunicado informações viciadas contra o seu clã.
Ali estaria num estado crítico no hospital de Galkayo.
"A FIJ pede de novo ao Governo somalí para trabalhar de comum acordo com os chefes deste clã para fazer o seu possível com vista a deter o agressor e fazer com que ele seja julgado.
O Governo somalí deve tomar medidas drásticas para impedir os ataques contra os jornalistas que são vítimas de violências cometidas por grupos criminais que querem absolutamente obstruir o debate aberto e o desenvolvimento dum jornalismo independente na Somália", estima o comunicado.
Na semana passada, Said Tahliil Ahmed, director da estação de radiotelevisão HornAfrik em Mogadíscio, a capital somalí, foi morto, no mercado de Bakare.
A FIJ exprime o seu apoio aos apelos da NUSOJ a favor da introdução dum sistema de responsabilização e do Estado de Direito na Somália, a fim de levantar a impunidade de que gozam os autores de agressões contra os jornalistas.
"Estamos preocupados com a escalada de violência contra os jornalistas na Somália", declara, num comunicado transmitido à PANA, Gabriel Baglo, director da FIJ para África, que acrescenta que a situação é simplesmente inaceitável e que o Governo deve fazer disto uma prioridade para que os autores destes crimes sejam detidos e julgados a fim de impedir outros ataques.
Segundo a União Nacional dos Jornalistas Somalís (NUSOJ), filiada à FIJ, Ali foi atacado por um homem munido duma faca que o apunhalou cinco vezes durante uma reunião de reconciliação tribal realizada sábado em Abudwap.
O agressor, que fugiu após o seu delito, acusa o jornalista de ter comunicado informações viciadas contra o seu clã.
Ali estaria num estado crítico no hospital de Galkayo.
"A FIJ pede de novo ao Governo somalí para trabalhar de comum acordo com os chefes deste clã para fazer o seu possível com vista a deter o agressor e fazer com que ele seja julgado.
O Governo somalí deve tomar medidas drásticas para impedir os ataques contra os jornalistas que são vítimas de violências cometidas por grupos criminais que querem absolutamente obstruir o debate aberto e o desenvolvimento dum jornalismo independente na Somália", estima o comunicado.
Na semana passada, Said Tahliil Ahmed, director da estação de radiotelevisão HornAfrik em Mogadíscio, a capital somalí, foi morto, no mercado de Bakare.
A FIJ exprime o seu apoio aos apelos da NUSOJ a favor da introdução dum sistema de responsabilização e do Estado de Direito na Somália, a fim de levantar a impunidade de que gozam os autores de agressões contra os jornalistas.