PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FIFA comemora massacres de Soweto
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- Altos responsáveis da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e estrelas do futebol vão prestar quarta-feira homenagem à juventude sul-africana, que há 34 anos protestou em Soweto contra a segregação no sistema escolar e administrativo da África do Sul.
Uma cerimónia de depósito de coras de flores no Memorial Hector Peterson marcará o 16 de Junho, consagrado Dia da Criança Africana em memória do massacre de Soweto.
"Ao longo dos anos, o futebol serviu como fator de união e contribuiu para a construção das nações.
Este mundial é a parfeita ilustração.
Olhem para as bandeiras que estão a ser agitadas com orgulho pelos Sul-africanos hoje", sublinhou um responsável da FIFA, Nomvula Mokonyane.
"Este é uma das razões pelas quais a juventude de 1976 saíu à rua.
É completamente normal que nos inclinemos diante da sua memória durante este torneio incrível", acrescentou.
Há cerca de 30 anos, a Polícia do regime do apartheid disparou contra alunos negros que se manifestavam contra a utilização da língua "Afrikaans" como meio de instrução em todas as escolas do país.
A repressão da manifestação fez vários mortos e centenas de feridos.
Esta revolta deixou uma marca indelével na memória dos Sul-africanos e acelerou, na época, a decisão da FIFA de excluir a África do Sul das suas competições.
Esta decisão entrou finalmente em vigor em finais de 1976, fazendo aumentar assim a pressão sobre o Governo do apartheid para que abandonasse as suas políticas racistas.
"Hoje, o mundo tem a ocasião de conhecer e lembrar-se dos sacrifícios consentidos pela juventude a 16 de Junho para uma África do Sul livre", acrescentou Nomvula Mokonyane.
Uma cerimónia de depósito de coras de flores no Memorial Hector Peterson marcará o 16 de Junho, consagrado Dia da Criança Africana em memória do massacre de Soweto.
"Ao longo dos anos, o futebol serviu como fator de união e contribuiu para a construção das nações.
Este mundial é a parfeita ilustração.
Olhem para as bandeiras que estão a ser agitadas com orgulho pelos Sul-africanos hoje", sublinhou um responsável da FIFA, Nomvula Mokonyane.
"Este é uma das razões pelas quais a juventude de 1976 saíu à rua.
É completamente normal que nos inclinemos diante da sua memória durante este torneio incrível", acrescentou.
Há cerca de 30 anos, a Polícia do regime do apartheid disparou contra alunos negros que se manifestavam contra a utilização da língua "Afrikaans" como meio de instrução em todas as escolas do país.
A repressão da manifestação fez vários mortos e centenas de feridos.
Esta revolta deixou uma marca indelével na memória dos Sul-africanos e acelerou, na época, a decisão da FIFA de excluir a África do Sul das suas competições.
Esta decisão entrou finalmente em vigor em finais de 1976, fazendo aumentar assim a pressão sobre o Governo do apartheid para que abandonasse as suas políticas racistas.
"Hoje, o mundo tem a ocasião de conhecer e lembrar-se dos sacrifícios consentidos pela juventude a 16 de Junho para uma África do Sul livre", acrescentou Nomvula Mokonyane.