PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FIDH insta MINUSCA a proteger população civil na República Centro Africana
Dakar, Senegal (PANA) - A Missão das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro Africana (MINUSCA) deve garantir a segurança das populações civis, contribuir de forma significativa para o estabelecimento do Estado de Direito com a reinstalação dos serviços públicos e ajudar a lutar contra a impunidade através da criação dum Tribunal Penal Especial, defendeu a Federação Internacional das Ligas dos Direitos Humanos (FIDH).
"A MINUSCA deve garantir a segurança dos civis ameaçados por grupos armados anti-Balaka e ex-Séléka e evitar a divisão do país, garantindo o regresso dos refugiados e dos deslocados", declarou a FIDH num comunicado transmitido à PANA terça-feira.
A MINUSCA tomou oficialmente posse terça-feira, em substituição da Missão Internacional de Apoio à República Centro Africana (MISCA), que estava sob comando africano.
Colocada sob o comando do general senegalês Babacar Gaye, a força da ONU tem atualmente 7.600 soldados, principalmente Africanos.
Esse desdobramento dos capacetes azuis, que corresponde a 65 porcento dos efecitivos previstos, deve perseguir até abril de 2015, quando a MINUSCA deverá alcançar a totalidade dos seus 10 mil soldados e 2 mil polícias autorizados pela resolução 2149 aprovada a 10 de abril de 2014 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo a FIDH, a tomada de posse da MINUSCA ocorre num momento em que abusos, principalmente no centro do país, teriam feito cerca de 200 civis mortos nestes últimos três meses.
"A MINUSCA terá a tarefa difícil de ajudar o Governo centro africano a promover um acordo político e ajudar a organizar eleições, ao mesmo tempo lutando contra a impunidade, condições para a reconciliação nacional", declarou o presidente da FIDH, Karim Lahidji, citado no comunicado.
Por outro lado, a FIDH apela ao Governo centro africano a criar um Tribunal Penal Especial "o mais rápido possível", considerando que ele constituiria um "avanço crucial" para as vítimas e para a luta contra a impunidade.
-0- PANA AAS/DIM/TON 16setembro2014
"A MINUSCA deve garantir a segurança dos civis ameaçados por grupos armados anti-Balaka e ex-Séléka e evitar a divisão do país, garantindo o regresso dos refugiados e dos deslocados", declarou a FIDH num comunicado transmitido à PANA terça-feira.
A MINUSCA tomou oficialmente posse terça-feira, em substituição da Missão Internacional de Apoio à República Centro Africana (MISCA), que estava sob comando africano.
Colocada sob o comando do general senegalês Babacar Gaye, a força da ONU tem atualmente 7.600 soldados, principalmente Africanos.
Esse desdobramento dos capacetes azuis, que corresponde a 65 porcento dos efecitivos previstos, deve perseguir até abril de 2015, quando a MINUSCA deverá alcançar a totalidade dos seus 10 mil soldados e 2 mil polícias autorizados pela resolução 2149 aprovada a 10 de abril de 2014 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo a FIDH, a tomada de posse da MINUSCA ocorre num momento em que abusos, principalmente no centro do país, teriam feito cerca de 200 civis mortos nestes últimos três meses.
"A MINUSCA terá a tarefa difícil de ajudar o Governo centro africano a promover um acordo político e ajudar a organizar eleições, ao mesmo tempo lutando contra a impunidade, condições para a reconciliação nacional", declarou o presidente da FIDH, Karim Lahidji, citado no comunicado.
Por outro lado, a FIDH apela ao Governo centro africano a criar um Tribunal Penal Especial "o mais rápido possível", considerando que ele constituiria um "avanço crucial" para as vítimas e para a luta contra a impunidade.
-0- PANA AAS/DIM/TON 16setembro2014