PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FICV alerta para agravação de inundações na Namíbia
Windhoek- Namíbia (PANA) -- A Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho (FICV) anunciou que as inundações no nordeste da Namíbia e nalgumas regiões da Zâmbia poderão agravar-se devido a novas chuvas que caíram em Angola e na República Democrática do Congo (RDC).
A FICV declarou segunda-feira dispor de informações fornecidas por organizações parceiras, como a NASA, segundo as quais as inundações foram registadas nas imediaçõas do Lago Liambezi situado entre a faixa namibiana de Caprivi e algumas províncias do Botswana.
A organização humanitária advertiu que as cheias poderão persistir ainda quatro a oito semanas e, apesar da diminuição recente do nível das águas dos rios Zambèze e Kavango na Namíbia, as cheias nas suas planícies de inundação respectivas continuavam a subir.
"As terras que rodeiam estes rios são muito planas.
Uma diferença de 500 milímetros no nível das águas não faz uma grande diferença num vale fluvial, mas numa zona plana e inundável, a água escoa-se em muito longas distâncias", esplicou o responsável pela Gestão das Catástrofes da FICV para a África Austral, Farid Abulkadir.
Cerca de 550 mil pessoas em Angola e na Namíbia são vítimas destas inundações até agora ao passo que se assinalam novas catástrofes similares na Zâmbia e no Botswana.
A Cruz Vermelha anunciou, há uma semana, precisar de um milhão 300 mil dólares americanos para assistir as vítimas destas enxurradas na Namíbia.
Receia-se igualmente que as águas pluviais, que inundam Angola, a Namíbia, a Zâmbia e o Botswana, possam confluir o rio Zambèze até a Moçambique.
"Estamos preocupados com esta água que se acumula a jusante e que poderá obrigar as autoridades a abrirem a barragem de Kariba no Zimbabwe.
Se isto acontecer, a água poderá canalizar-se para para Moçambique e inundar as comunidades até às margens do Oceano Índico", declarou a directora da FICV para a África Austral, Françoise le Goff.
Um hidrólogo do Governo namibiano, Guido van Langenhove, anunciou segunda-feira que a inundação da região de Caprivi irá agravar-se e instou consequentemente as famílias nas regiões afectadas por estes flagelos a partirem rapidamente.
Langenhove declarou ao diário nacional, New Era, que os níveis da água nas planícies inundáveis de Chobe e do Lago Liambezi, subirão e aumentaeão os riscos de inundações graves.
O Governo declarou que a Namíbia está a registar as suas piores inundações e lançou um apelo para uma assistência internacional a fim de nutrir e alojar mais de 350 mil vítimas das inundações.
Até agora, as cheias causaram a morte de 92 pessoas na Namíbia e agravaram a insegurança alimentar neste país da África Austral.
No ano passado elas fizeram 42 mortos, destruindo várias estradas e procovando o encerramento de escolas e centros de saúde.
A FICV declarou segunda-feira dispor de informações fornecidas por organizações parceiras, como a NASA, segundo as quais as inundações foram registadas nas imediaçõas do Lago Liambezi situado entre a faixa namibiana de Caprivi e algumas províncias do Botswana.
A organização humanitária advertiu que as cheias poderão persistir ainda quatro a oito semanas e, apesar da diminuição recente do nível das águas dos rios Zambèze e Kavango na Namíbia, as cheias nas suas planícies de inundação respectivas continuavam a subir.
"As terras que rodeiam estes rios são muito planas.
Uma diferença de 500 milímetros no nível das águas não faz uma grande diferença num vale fluvial, mas numa zona plana e inundável, a água escoa-se em muito longas distâncias", esplicou o responsável pela Gestão das Catástrofes da FICV para a África Austral, Farid Abulkadir.
Cerca de 550 mil pessoas em Angola e na Namíbia são vítimas destas inundações até agora ao passo que se assinalam novas catástrofes similares na Zâmbia e no Botswana.
A Cruz Vermelha anunciou, há uma semana, precisar de um milhão 300 mil dólares americanos para assistir as vítimas destas enxurradas na Namíbia.
Receia-se igualmente que as águas pluviais, que inundam Angola, a Namíbia, a Zâmbia e o Botswana, possam confluir o rio Zambèze até a Moçambique.
"Estamos preocupados com esta água que se acumula a jusante e que poderá obrigar as autoridades a abrirem a barragem de Kariba no Zimbabwe.
Se isto acontecer, a água poderá canalizar-se para para Moçambique e inundar as comunidades até às margens do Oceano Índico", declarou a directora da FICV para a África Austral, Françoise le Goff.
Um hidrólogo do Governo namibiano, Guido van Langenhove, anunciou segunda-feira que a inundação da região de Caprivi irá agravar-se e instou consequentemente as famílias nas regiões afectadas por estes flagelos a partirem rapidamente.
Langenhove declarou ao diário nacional, New Era, que os níveis da água nas planícies inundáveis de Chobe e do Lago Liambezi, subirão e aumentaeão os riscos de inundações graves.
O Governo declarou que a Namíbia está a registar as suas piores inundações e lançou um apelo para uma assistência internacional a fim de nutrir e alojar mais de 350 mil vítimas das inundações.
Até agora, as cheias causaram a morte de 92 pessoas na Namíbia e agravaram a insegurança alimentar neste país da África Austral.
No ano passado elas fizeram 42 mortos, destruindo várias estradas e procovando o encerramento de escolas e centros de saúde.