PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FIBA multa seleção de Cabo Verde com $ 30 mil por desistir do Afrobasket 2017
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) infligiu à equipa do Bairro Craveiro Lopes, campeã de Cabo Verde, uma multa de 30 mil dólares por esta ter renunciado a participar na 31ª edição da Liga dos Clubes Campeões Africanos, prova para qual se tinha inscrito previamente, apurou a PANA segunda-feira na cidade da Praia de fonte desportiva.
De acordo com uma fonte próxima da Federação Cabo-verdiano de Basquetebol (FCB), a equipa foi inscrita para participar na edição deste ano da prova máxima realizada no Egito mas, à última hora, cancelou a deslocação a esse país, alegando dificuldades financeiras.
Também a FCB decidiu, na semana passada, retirar a seleção sénior masculina do próximo Afrobasket 2017, justificando esta decisão pela prioridade de formação, de modo a ganhar uma base mais sólida para a participação no Afrobasket 2019.
Entretanto, a ausência de Cabo Verde no apuramento para a prova máxima de seleções africanas da modalidade está a gerar polémica no país, um fato considerado surpreendente tanto pelos atuais como por antigos jogadores internacionais cabo-verdianos.
É o caso do antigo jogador e treinador e um dos nomes mais sonantes do basquetebol cabo-verdiano, Rodrigo Mascarenhas, que, numa nota publicada na sua página no Facebook, mostrou a sua indignação pela ausência de Cabo Verde da maior prova de seleções africanas.
O agora mentor de uma escola de basquetebol na ilha de São Vicente e treinador que orientou Cabo Verde no apuramento para o Afrobasket 2015, a aposta na formação é algo que "defende incansavelmente".
Considerou no entanto que "não se invalida a mão de uma seleção já com nome a nível continental e composta por grandes jogadores".
Para Mascarenhas, tendo em conta a recente eleição do presidente, André Delgado, seria "mais sensato e honesto" se a federação alegasse falta de dinheiro para prescindir do torneio.
Com a ausência de Cabo Verde, 63º no ranking mundial e 12º em África, as três seleções da zona 2 africana que vão disputar o apuramento para Afrobasket 2017 marcado para agosto próximo em Brazzaville, no Congo, são o Senegal, o Mali e a Guiné Conakry.
No Afrobasket 2015, disputado na Tunísia, Cabo Verde, então orientado pelo Português Luís Magalhães, foi eliminado nos oitavos-de-final pelo Gabão tendo terminado no 10º lugar da prova.
A melhor classificação que o país já conseguiu nos seis Afrobaskets em que participou foi um terceiro lugar, em 2007 em Angola.
-0- PANA CS/DD 06fev2017
De acordo com uma fonte próxima da Federação Cabo-verdiano de Basquetebol (FCB), a equipa foi inscrita para participar na edição deste ano da prova máxima realizada no Egito mas, à última hora, cancelou a deslocação a esse país, alegando dificuldades financeiras.
Também a FCB decidiu, na semana passada, retirar a seleção sénior masculina do próximo Afrobasket 2017, justificando esta decisão pela prioridade de formação, de modo a ganhar uma base mais sólida para a participação no Afrobasket 2019.
Entretanto, a ausência de Cabo Verde no apuramento para a prova máxima de seleções africanas da modalidade está a gerar polémica no país, um fato considerado surpreendente tanto pelos atuais como por antigos jogadores internacionais cabo-verdianos.
É o caso do antigo jogador e treinador e um dos nomes mais sonantes do basquetebol cabo-verdiano, Rodrigo Mascarenhas, que, numa nota publicada na sua página no Facebook, mostrou a sua indignação pela ausência de Cabo Verde da maior prova de seleções africanas.
O agora mentor de uma escola de basquetebol na ilha de São Vicente e treinador que orientou Cabo Verde no apuramento para o Afrobasket 2015, a aposta na formação é algo que "defende incansavelmente".
Considerou no entanto que "não se invalida a mão de uma seleção já com nome a nível continental e composta por grandes jogadores".
Para Mascarenhas, tendo em conta a recente eleição do presidente, André Delgado, seria "mais sensato e honesto" se a federação alegasse falta de dinheiro para prescindir do torneio.
Com a ausência de Cabo Verde, 63º no ranking mundial e 12º em África, as três seleções da zona 2 africana que vão disputar o apuramento para Afrobasket 2017 marcado para agosto próximo em Brazzaville, no Congo, são o Senegal, o Mali e a Guiné Conakry.
No Afrobasket 2015, disputado na Tunísia, Cabo Verde, então orientado pelo Português Luís Magalhães, foi eliminado nos oitavos-de-final pelo Gabão tendo terminado no 10º lugar da prova.
A melhor classificação que o país já conseguiu nos seis Afrobaskets em que participou foi um terceiro lugar, em 2007 em Angola.
-0- PANA CS/DD 06fev2017