PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO recomenda medidas para erradicação de peste suína em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) recomendou o relançamento da fileira suína e o desenvolvimento de um plano pecuário em Cabo Verde como soluções para o combate duradouro ou erradicação da Peste Suína Africana (PSA) no país, apurou a PANA esta sexta-feira, na cidade da Praia, de fonte segura.
Desde que foi confirmada a doença no arquipélago cabo-verdiano, em 1998, as ações do Governo, em parceria com a FAO, permitiram a obtenção de ganhos consideráveis, tanto em termos de conhecimentos da real situação da doença e do seu impacto como em termos de reforço das capacidades de intervenção e de organização dos atores da fileira, de acordo com um comunicado da referida instituição onusina.
“É certo que as ações dos serviços técnicos permitiram controlar a doença, mas a expansão geográfica da doença leva a uma aturada reflexão com vista a conter esta expansão pelo seu grande impacto na produção porcina nacional”, realça o documento.
Com base em as análises da recente missão de avaliação dos novos focos da PSA, a FAO adverte que tais ações são insuficientes para dar resultados duradouros e permitir um verdadeiro controlo da doença.
Como soluções, uma missão da agência especializada das Nações Unidas missão da FAO, que esteve em Cabo Verde de 07 a 12 de setembro último, apontaram, em concertação com técnicos locais, a necessidade de elaboração de um programa estruturante e plurianual e a sua consequente execução com o objetivo de desenvolver toda a fileira suína no país, tendo em conta os seus diferentes segmentos.
Este programa deverá abranger a estratégia e o sistema de produção, incluindo a biossegurança, a transformação, comercialização e organização dos atores do setor, “o que poderá conduzir a um controlo durável ou mesmo a uma erradicação da doença”, aconselhou a FAO.
A missão acredita que a situação insular de Cabo Verde e o potencial de desenvolvimento da fileira suína, derivado da grande procura desta carne, oferecem condições favoráveis a tais perspetivas.
“A FAO reitera a sua disponibilidade para acompanhar Cabo Verde na mobilização dos recursos e parceiros com vista à formulação e implementação de um programa de fileira suína assim como a elaboração de um plano de desenvolvimento durável do setor peuário”, refere o documento.
A PSA é um a doença altamente contagiosa e com elevada morbilidade, e para a qual não existe vacina ou tratamento específico.
Cabo Verde conheceu os primeiros focos confirmados da PSA em 1998, nas ilhas de Santiago e Maio, tendo a epizootia sido, de seguida, notada pela primeira vez na ilha de Fogo, em 2012, e, mais tarde, em 2015, na ilha da Boa Vista.
-0- PANA CS/DD 23out2015
Desde que foi confirmada a doença no arquipélago cabo-verdiano, em 1998, as ações do Governo, em parceria com a FAO, permitiram a obtenção de ganhos consideráveis, tanto em termos de conhecimentos da real situação da doença e do seu impacto como em termos de reforço das capacidades de intervenção e de organização dos atores da fileira, de acordo com um comunicado da referida instituição onusina.
“É certo que as ações dos serviços técnicos permitiram controlar a doença, mas a expansão geográfica da doença leva a uma aturada reflexão com vista a conter esta expansão pelo seu grande impacto na produção porcina nacional”, realça o documento.
Com base em as análises da recente missão de avaliação dos novos focos da PSA, a FAO adverte que tais ações são insuficientes para dar resultados duradouros e permitir um verdadeiro controlo da doença.
Como soluções, uma missão da agência especializada das Nações Unidas missão da FAO, que esteve em Cabo Verde de 07 a 12 de setembro último, apontaram, em concertação com técnicos locais, a necessidade de elaboração de um programa estruturante e plurianual e a sua consequente execução com o objetivo de desenvolver toda a fileira suína no país, tendo em conta os seus diferentes segmentos.
Este programa deverá abranger a estratégia e o sistema de produção, incluindo a biossegurança, a transformação, comercialização e organização dos atores do setor, “o que poderá conduzir a um controlo durável ou mesmo a uma erradicação da doença”, aconselhou a FAO.
A missão acredita que a situação insular de Cabo Verde e o potencial de desenvolvimento da fileira suína, derivado da grande procura desta carne, oferecem condições favoráveis a tais perspetivas.
“A FAO reitera a sua disponibilidade para acompanhar Cabo Verde na mobilização dos recursos e parceiros com vista à formulação e implementação de um programa de fileira suína assim como a elaboração de um plano de desenvolvimento durável do setor peuário”, refere o documento.
A PSA é um a doença altamente contagiosa e com elevada morbilidade, e para a qual não existe vacina ou tratamento específico.
Cabo Verde conheceu os primeiros focos confirmados da PSA em 1998, nas ilhas de Santiago e Maio, tendo a epizootia sido, de seguida, notada pela primeira vez na ilha de Fogo, em 2012, e, mais tarde, em 2015, na ilha da Boa Vista.
-0- PANA CS/DD 23out2015