PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO lança apelo para assistência a vítimas de conflitos entre dois Sudãos
Cartum, Sudão (PANA) – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) lançou sexta-feira um apelo para uma ajuda urgente a milihares de cívis afetados pelos confrontos recentes nas regiões fronteiriças entre o Sudão e o Sudão-Sul.
Segundo um comunicado transmitido à PANA em Cartum, a FAO solicita nomeadamente financiamentos para poder dar apoio agrícola a um fluxo de Sudaneses do Sul.
"Centenas de milihares de pessoas poderão ser obrigadas a deixar o Norte por dificuldades ligadas à obtenção de documentos de identidade no Sudão", segundo a FAO, que alerta que muito poucas dentre elas terão meios para sobreviver com as suas famílias quando chegarem ao Sul.
Segundo o comunicado, a organização precisa de fundos para ajudar essas pessoas vulneráveis a terem acesso imediatamente à produção agrícola.
A FAO explica que o direito à estada de 700 mil Sudaneses do Sul caduca em abril em curso e que os acordos sobre a regularização da sua situação foram suspensos devido ao conflito em curso entre o Norte e o Sul.
Por outro lado, cerca de 120 mil Sudaneses do Sul declararam-se prontos para regressar imediatamente ao seu país.
Porém, receia-se que centenas de milhares de outros sejam obrigados a partir precipitadamente por causa de pressões políticas e das violências.
"Esses repatriados vão chegar num momento crítico do calendário agricola, isto é no momento da preparação das terras e das sementeiras. Mesmo se tiverem acesso à terra, eles não terão o tempo de lavrar a terra, obter sementes e plantá-las para conseguir aproveitar as condições de crescimento máximo", indica o comunicado.
Por falta de financiamento, a FAO anunciou só estar em condições de dar apoio agrícola a 63 mil lares na próxima estação que se vai estender de abril a agosto, segundo as regiões, lê-se no texto.
A FAO lançou um apelo de 23 milhões de dólares em 2012 para levar a cabo intervenções de emergências no Sudão-Sul, mas até ao momento só recebeu cinco miliões de dólares, ou seja 20 porcento do montante pedido.
Centenas de lares, compostos por refugiados, por deslocados e por outros grupos vulneráveis, que já se encontram no Sudão-Sul não vão receber ajuda por falta de financiamento, avisou a agência onusina.
Por conseguinte, a FAO lança um apelo para financiar o seu défice a fim de encontrar soluções para múltiplos problemas dos repatriados esperados.
-0- PANA MO/SEG/FJG/DIM/DD 13abr201
Segundo um comunicado transmitido à PANA em Cartum, a FAO solicita nomeadamente financiamentos para poder dar apoio agrícola a um fluxo de Sudaneses do Sul.
"Centenas de milihares de pessoas poderão ser obrigadas a deixar o Norte por dificuldades ligadas à obtenção de documentos de identidade no Sudão", segundo a FAO, que alerta que muito poucas dentre elas terão meios para sobreviver com as suas famílias quando chegarem ao Sul.
Segundo o comunicado, a organização precisa de fundos para ajudar essas pessoas vulneráveis a terem acesso imediatamente à produção agrícola.
A FAO explica que o direito à estada de 700 mil Sudaneses do Sul caduca em abril em curso e que os acordos sobre a regularização da sua situação foram suspensos devido ao conflito em curso entre o Norte e o Sul.
Por outro lado, cerca de 120 mil Sudaneses do Sul declararam-se prontos para regressar imediatamente ao seu país.
Porém, receia-se que centenas de milhares de outros sejam obrigados a partir precipitadamente por causa de pressões políticas e das violências.
"Esses repatriados vão chegar num momento crítico do calendário agricola, isto é no momento da preparação das terras e das sementeiras. Mesmo se tiverem acesso à terra, eles não terão o tempo de lavrar a terra, obter sementes e plantá-las para conseguir aproveitar as condições de crescimento máximo", indica o comunicado.
Por falta de financiamento, a FAO anunciou só estar em condições de dar apoio agrícola a 63 mil lares na próxima estação que se vai estender de abril a agosto, segundo as regiões, lê-se no texto.
A FAO lançou um apelo de 23 milhões de dólares em 2012 para levar a cabo intervenções de emergências no Sudão-Sul, mas até ao momento só recebeu cinco miliões de dólares, ou seja 20 porcento do montante pedido.
Centenas de lares, compostos por refugiados, por deslocados e por outros grupos vulneráveis, que já se encontram no Sudão-Sul não vão receber ajuda por falta de financiamento, avisou a agência onusina.
Por conseguinte, a FAO lança um apelo para financiar o seu défice a fim de encontrar soluções para múltiplos problemas dos repatriados esperados.
-0- PANA MO/SEG/FJG/DIM/DD 13abr201