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Agência Panafricana de Notícias
FAO exorta países do mundo a adotarem sistema alimentar sustentável
Meknès, Marrocos (PANA) – O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, convidou quinta-feira os países do mundo a recorrerem a um sistema alimentar sustentável e a aumentarem as suas ações para melhor adaptar-se aos efeitos da mudança climática.
"Temos de ter em consideração o problema da mudança climática em tudo o que fazemos à escala mundial", disse durante o sétimo Fórum sobre a agricultura, em Meknès (Marrocos).
De acordo com Graziano da Silva, "chegou a hora agir e basta de esperar" uma vez que as alterações climáticas "podem causar consequências sobre a produção alimentar mundial pela introdução de um elemento de incerteza" depois de décadas durante as quais a fome era mais causada pelo não acesso a meios de produção ou aos meios financeiros.
"Corre-se o risco de se ver o mesmo cenário causado, desta vez, por uma insuficiência de abastecimento a nível mundial devido aos efeitos da mudança climática. Neste caso, os mais pobres a nível mundial seriam os mais vulneráveis", advertiu da Silva.
Justificou tal vulnerabilidade pelo facto de que os pobres não só não possuem meios para enfrentar a situação como também tendem a viver em zonas marginais onde a produção não é considerável por causa dos efeitos da mudança climática que nelas são fortemente ressentidos".
Ele chamou igualmente a atenção dos participantes no Fórum para o recente relatório do painel intergovernamental sobre a mudança climática que informa sobre os efeitos desta na produção agrícola mundial, convidando os Governos do mundo a "agirem sem tardar".
O diretor-geral da FAO sublinhou a importância da agricultura familiar na luta contra a fome, indicando que as Nações Unidas decidiram fazer do ano 2014 "um ano consagrado à agricultura familiar".
Entre os paricipantes do fórum de Meknès, em Marrocos, figuram os Presidentes da Guiné-Conakry, Alpha Condé, e do Mali, Ibrahima Boubacar Keïta.
-0- PANA SEG/BAD/AAS/IBA/CJB/IZ 25abril2014
"Temos de ter em consideração o problema da mudança climática em tudo o que fazemos à escala mundial", disse durante o sétimo Fórum sobre a agricultura, em Meknès (Marrocos).
De acordo com Graziano da Silva, "chegou a hora agir e basta de esperar" uma vez que as alterações climáticas "podem causar consequências sobre a produção alimentar mundial pela introdução de um elemento de incerteza" depois de décadas durante as quais a fome era mais causada pelo não acesso a meios de produção ou aos meios financeiros.
"Corre-se o risco de se ver o mesmo cenário causado, desta vez, por uma insuficiência de abastecimento a nível mundial devido aos efeitos da mudança climática. Neste caso, os mais pobres a nível mundial seriam os mais vulneráveis", advertiu da Silva.
Justificou tal vulnerabilidade pelo facto de que os pobres não só não possuem meios para enfrentar a situação como também tendem a viver em zonas marginais onde a produção não é considerável por causa dos efeitos da mudança climática que nelas são fortemente ressentidos".
Ele chamou igualmente a atenção dos participantes no Fórum para o recente relatório do painel intergovernamental sobre a mudança climática que informa sobre os efeitos desta na produção agrícola mundial, convidando os Governos do mundo a "agirem sem tardar".
O diretor-geral da FAO sublinhou a importância da agricultura familiar na luta contra a fome, indicando que as Nações Unidas decidiram fazer do ano 2014 "um ano consagrado à agricultura familiar".
Entre os paricipantes do fórum de Meknès, em Marrocos, figuram os Presidentes da Guiné-Conakry, Alpha Condé, e do Mali, Ibrahima Boubacar Keïta.
-0- PANA SEG/BAD/AAS/IBA/CJB/IZ 25abril2014