PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO engajada na concretização da "economia azul" em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Cabo Verde comprometeu-se a continuar a apoiar os esforços do Governo cabo-verdiano para promover a "economia azul" no motor do crescimento económico do país, apurou a PANA, terça-feira, de fonte segura.
Este “apoio firme” da FAO foi garantida pelo seu representante em Cabo Verde, Nono Rémy, no ato de apresentação dum atelier de validação do plano de reconfiguração do setor marítimo cabo-verdiano, decorrido segunda e terça-feiras na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente.
Nono Rémy agradeceu ao Governo de Cabo Verde o fato de se ter associado à FAO na formulação do projeto de cooperação técnica de reforma do quadro institucional do Ministério da Economia e Emprego, visando preparar as instituições neste processo de ajuste e reforma para a transição para a economia azul.
“A FAO vai continuar a apoiar Cabo Verde firmemente nessa evolução colocando à sua disposição importantes recursos e especialistas seus nesta matéria”, precisou.
O representante da FAO mostrou-se ainda otimista quanto ao contributo deste projeto para uma “reforma institucional eficaz” a fim de que a transição aconteça e permita ao país continuar com um crescimento sustentável, capaz de “consolidar o desenvolvimento e o bem-estar” da sua comunidade.
Na sua intervenção no ateliê, o ministro cabo-verdiano da Economia e do Emprego, José Gonçalves, defendeu a dinâmica que a Economia Azul, hoje implementado por todo o mundo, vai ao encontro do objetivo do Governo para a organização do setor que se quer com “maior eficiência e eficácia” e com “menos burocracia e custos de operação”.
O ministro apontou, assim, a feitura da lei orgânica do seu ministério e os projetos de implementação da Zona Económica Especial Marítima da China em Cabo Verde, a Escola do Mar e a reestruturação do setor dos transportes marítimos, como sinais de eficácia e eficiência que o Governo deseja introduzir no domínio da economia marítima.
A FAO lançou em 2013 a iniciativa Crescimento Azul que está, atualmente, sendo implementada em Cabo Verde. Trata-se de uma abordagem que fomenta a utilização eficaz dos recursos marinhos, minimizando a degradação do ambiente e a perda da biodiversidade e maximizando as vantagens económicas e sociais, como base para melhorar as condições de vida da comunidade.
O crescimento azul estimula ainda o desenvolvimento equilibrado das cadeias de valor, das actividades económicas ligadas ao mar, favorecendo a geração de rendimentos, a luta contra a pobreza, a segurança alimentar e nutricional e a prosperidade inclusiva.
Neste sentido, a economia azul abrange diversos setores com potenciais sinergias entre eles, mas requer um quadro jurídico regulamentar e institucional integrado para a sua implementação.
-0- PANA CS/DD 19julho2017
Este “apoio firme” da FAO foi garantida pelo seu representante em Cabo Verde, Nono Rémy, no ato de apresentação dum atelier de validação do plano de reconfiguração do setor marítimo cabo-verdiano, decorrido segunda e terça-feiras na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente.
Nono Rémy agradeceu ao Governo de Cabo Verde o fato de se ter associado à FAO na formulação do projeto de cooperação técnica de reforma do quadro institucional do Ministério da Economia e Emprego, visando preparar as instituições neste processo de ajuste e reforma para a transição para a economia azul.
“A FAO vai continuar a apoiar Cabo Verde firmemente nessa evolução colocando à sua disposição importantes recursos e especialistas seus nesta matéria”, precisou.
O representante da FAO mostrou-se ainda otimista quanto ao contributo deste projeto para uma “reforma institucional eficaz” a fim de que a transição aconteça e permita ao país continuar com um crescimento sustentável, capaz de “consolidar o desenvolvimento e o bem-estar” da sua comunidade.
Na sua intervenção no ateliê, o ministro cabo-verdiano da Economia e do Emprego, José Gonçalves, defendeu a dinâmica que a Economia Azul, hoje implementado por todo o mundo, vai ao encontro do objetivo do Governo para a organização do setor que se quer com “maior eficiência e eficácia” e com “menos burocracia e custos de operação”.
O ministro apontou, assim, a feitura da lei orgânica do seu ministério e os projetos de implementação da Zona Económica Especial Marítima da China em Cabo Verde, a Escola do Mar e a reestruturação do setor dos transportes marítimos, como sinais de eficácia e eficiência que o Governo deseja introduzir no domínio da economia marítima.
A FAO lançou em 2013 a iniciativa Crescimento Azul que está, atualmente, sendo implementada em Cabo Verde. Trata-se de uma abordagem que fomenta a utilização eficaz dos recursos marinhos, minimizando a degradação do ambiente e a perda da biodiversidade e maximizando as vantagens económicas e sociais, como base para melhorar as condições de vida da comunidade.
O crescimento azul estimula ainda o desenvolvimento equilibrado das cadeias de valor, das actividades económicas ligadas ao mar, favorecendo a geração de rendimentos, a luta contra a pobreza, a segurança alimentar e nutricional e a prosperidade inclusiva.
Neste sentido, a economia azul abrange diversos setores com potenciais sinergias entre eles, mas requer um quadro jurídico regulamentar e institucional integrado para a sua implementação.
-0- PANA CS/DD 19julho2017