PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO disponibiliza $ 1 milhão para promoção da economia azul em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) vai disponibilizar um milhão de dólares americanos ao Governo de Cabo Verde para a elaboração do Plano Nacional de Investimentos e preparação para a promoção da economia azul no arquipélago, apurou a PANA, sexta-feira, na cidade da Praia.
Ao assinar o acordo com o Governo cabo-verdiano, na cidade da Praia, a diretora-geral adjunta da FAO, Helena Semedo, salientou que Cabo Verde tem sido “um exemplo” na promoção da economia azul e tem estado ativo nas participações na conferência dos oceanos em Nova Iorque.
A Cabo-verdiana Helena Semedo, que exerce este cargo desde abril de 2013 depois de ter sido ministra responsável pelas pastas ligadas à pesca, mar, agricultura e recursos naturais no seu país, destacou também a realização da conferência internacional sobre “Crescimento e economia azuis”, na ilha de São Vicente.
Sublinhou igualmente o facto de Cabo Verde ter sido "o porta-voz" dos países africanos na reunião de África sobre este tema.
A diretora-geral adjunta da FAO disse esperar que Cabo Verde faça um bom uso dos recursos que agora lhe são disponibilizados e que este montante seja usado para o proveito e bem-estar da população cabo-verdiana, nomedamente, a que vive nas zonas costeiras.
Segundo ela, os jovens cabo-verdianos podem ter na economia azul uma grande fonte de emprego, em que possam utilizar as novas tecnologias e tragam uma nova dinâmica para a economia cabo-verdiana.
Por sua vez, o ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves, que assinou o acordo em nome do Governo cabo-verdiano, considerou que Cabo Verde, um país com mais mar do que terra, não tem sabido conviver e tirar o melhor proveito de forma sustentável desses enormes recursos que o rodeiam.
No entanto, ele disse acreditar que com esta parceria muito estreita com a FAO e com os recursos que este disponibiliza a Cabo Verde, o país vai conseguir implementar este “projeto estruturante” que irá dar corpo e maior enquadramento àquele que foi a carta de Economia azul, assinado em 2015.
“O volume de dinheiro é expressivo para as áreas que nos vai ajudar a desenhar toda uma estratégia e plano de ação ligado ao investimento nas áreas de economia azul”, disse.
O governante garantiu que, apesar de o ano 2017 estar a terminar, vai começar-se já a implementação do projeto”, que vai vigorar durante um ano, pelo que é necessário “acelerar e aproveitar ao máximo e criar todas as condições para que seja concretizado no tempo previsto".
José Gonçalves sublinhou que, com a recente remodelação do Governo do país, a economia azul ganhou mais uma dimensão específica que é a localização do Ministério da Economia Marítima na ilha de São Vicente, onde já estão sediadas as principais instituições e infraestruturas ligadas ao mar.
-0- PANA CS/IZ 24dez2017
Ao assinar o acordo com o Governo cabo-verdiano, na cidade da Praia, a diretora-geral adjunta da FAO, Helena Semedo, salientou que Cabo Verde tem sido “um exemplo” na promoção da economia azul e tem estado ativo nas participações na conferência dos oceanos em Nova Iorque.
A Cabo-verdiana Helena Semedo, que exerce este cargo desde abril de 2013 depois de ter sido ministra responsável pelas pastas ligadas à pesca, mar, agricultura e recursos naturais no seu país, destacou também a realização da conferência internacional sobre “Crescimento e economia azuis”, na ilha de São Vicente.
Sublinhou igualmente o facto de Cabo Verde ter sido "o porta-voz" dos países africanos na reunião de África sobre este tema.
A diretora-geral adjunta da FAO disse esperar que Cabo Verde faça um bom uso dos recursos que agora lhe são disponibilizados e que este montante seja usado para o proveito e bem-estar da população cabo-verdiana, nomedamente, a que vive nas zonas costeiras.
Segundo ela, os jovens cabo-verdianos podem ter na economia azul uma grande fonte de emprego, em que possam utilizar as novas tecnologias e tragam uma nova dinâmica para a economia cabo-verdiana.
Por sua vez, o ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves, que assinou o acordo em nome do Governo cabo-verdiano, considerou que Cabo Verde, um país com mais mar do que terra, não tem sabido conviver e tirar o melhor proveito de forma sustentável desses enormes recursos que o rodeiam.
No entanto, ele disse acreditar que com esta parceria muito estreita com a FAO e com os recursos que este disponibiliza a Cabo Verde, o país vai conseguir implementar este “projeto estruturante” que irá dar corpo e maior enquadramento àquele que foi a carta de Economia azul, assinado em 2015.
“O volume de dinheiro é expressivo para as áreas que nos vai ajudar a desenhar toda uma estratégia e plano de ação ligado ao investimento nas áreas de economia azul”, disse.
O governante garantiu que, apesar de o ano 2017 estar a terminar, vai começar-se já a implementação do projeto”, que vai vigorar durante um ano, pelo que é necessário “acelerar e aproveitar ao máximo e criar todas as condições para que seja concretizado no tempo previsto".
José Gonçalves sublinhou que, com a recente remodelação do Governo do país, a economia azul ganhou mais uma dimensão específica que é a localização do Ministério da Economia Marítima na ilha de São Vicente, onde já estão sediadas as principais instituições e infraestruturas ligadas ao mar.
-0- PANA CS/IZ 24dez2017