PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO apoia desenvolvimento da aquacultura em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) vai associar-se ao Governo do Brasil para apoiar Cabo Verde no desenvolvimento da aquacultura, visando melhorar a segurança alimentar no arquipélago, apurou a PANA quinta-feira de fonte da instituição.
Esta intenção da FAO foi reiterada pela sua diretora regional para África, a Cabo-verdiana Helena Semedo, depois de entregar uma mensagem do diretor-geral da organização, Jacques Diouf, ao Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires.
Em Abril passado, durante uma visita de trabalho ao arquipélago, Jacques Diouf acordou com as autoridades de Cabo Verde o desenvolvimento de projetos de aquacultura, tendo, na altura, exortado o país a apostar nesta atividade e na na pesca como forma de garantir a segurança alimentar.
Helena Semedo, antiga ministra cabo-verdiana da Agricultura e Pescas, explicou que, neste momento, um consultor cabo-verdiano está já a trabalhar com as estruturas regionais da FAO para finalizar o programa.
"Só depois de definido o plano estratégico é que iniciaremos a cooperação técnica entre Brasil, Cabo Verde e a FAO para a implementação da aquacultura no arquipélago", precisou.
A aquacultura é uma atividade até agora praticamente inexistente, em Cabo Verde, mas um primeiro passo foi dado recentemente com a transposição para a ilha cabo-verdiana de São Vicente de uma experiência brasileira de cultivo de camarões em cativeiro.
Esta transposição foi feita com base numa joint-venture entre a empresa brasileira Universo Pescados, do Ceará, e a cabo-verdiana SUCLA.
Helena Semedo recordou igualmente que a FAO está também a apoiar Cabo Verde na elaboração do seu Plano Nacional de Investimento Agrícola (PNIA), avaliado em 100 milhões de dólares americanos.
O objetivo principal deste plano é reduzir para metade, entre 2010 e 2015, a taxa de pobreza no arquipélago, actualmente estimada em 26,4 porcento.
Durante a audiência com o chefe de Estado cabo-verdiano, Semedo deu conta também dos esforços da FAO junto do "G20", que, em 2009, prometeu cerca de 20 milhões de dólares americanos para o desenvolvimento da agricultura e segurança alimentar em África.
"Defendemos que a maior parte desse montante seja aplicado em programas de segurança alimentar em África", disse Helena Semedo.
Esta intenção da FAO foi reiterada pela sua diretora regional para África, a Cabo-verdiana Helena Semedo, depois de entregar uma mensagem do diretor-geral da organização, Jacques Diouf, ao Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires.
Em Abril passado, durante uma visita de trabalho ao arquipélago, Jacques Diouf acordou com as autoridades de Cabo Verde o desenvolvimento de projetos de aquacultura, tendo, na altura, exortado o país a apostar nesta atividade e na na pesca como forma de garantir a segurança alimentar.
Helena Semedo, antiga ministra cabo-verdiana da Agricultura e Pescas, explicou que, neste momento, um consultor cabo-verdiano está já a trabalhar com as estruturas regionais da FAO para finalizar o programa.
"Só depois de definido o plano estratégico é que iniciaremos a cooperação técnica entre Brasil, Cabo Verde e a FAO para a implementação da aquacultura no arquipélago", precisou.
A aquacultura é uma atividade até agora praticamente inexistente, em Cabo Verde, mas um primeiro passo foi dado recentemente com a transposição para a ilha cabo-verdiana de São Vicente de uma experiência brasileira de cultivo de camarões em cativeiro.
Esta transposição foi feita com base numa joint-venture entre a empresa brasileira Universo Pescados, do Ceará, e a cabo-verdiana SUCLA.
Helena Semedo recordou igualmente que a FAO está também a apoiar Cabo Verde na elaboração do seu Plano Nacional de Investimento Agrícola (PNIA), avaliado em 100 milhões de dólares americanos.
O objetivo principal deste plano é reduzir para metade, entre 2010 e 2015, a taxa de pobreza no arquipélago, actualmente estimada em 26,4 porcento.
Durante a audiência com o chefe de Estado cabo-verdiano, Semedo deu conta também dos esforços da FAO junto do "G20", que, em 2009, prometeu cerca de 20 milhões de dólares americanos para o desenvolvimento da agricultura e segurança alimentar em África.
"Defendemos que a maior parte desse montante seja aplicado em programas de segurança alimentar em África", disse Helena Semedo.