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Agência Panafricana de Notícias
FAO apoia agricultura biológica africana
Paris- França (PANA) -- A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) vai elaborar um projecto avaliado em dois milhões e 400 mil dólares americanos, financiado pela Alemanha, para ajudar cerca de cinco mil camponeses da África Ocidental a responder à certificação necessária dos seus produtos biológicos e às outras exigências em matéria de exportação para os países industrializados.
Para penetrar nos mercados biológicos, os agricultores devem primeiro passar por um período de conversão das culturas convencionais à agricultura biológica.
Mas isto custa caro, indicou a organização onusina, porque os agricultores devem suportar os custos de produção mais elevados devido à aplicação das novas técnicas de agricultura biológica.
Para passar esta fase, o projecto financiou grupos de agricultores e pequenos exportadores no Burkina Faso, nos Camarões, no Gana, no Senegal e na Serra Leoa para melhorar as suas competências técnicas e qualidade da sua produção, o que lhes permitiu obter as certificações biológicas e comércio equitativo.
Redes nacionais de agricultores biológicos, exportadores e organizações de comércio equitativo, nomeadamente a Federação Nacional da Agricultura Biológica (FENAB) no Senegal, foram igualmente apoiadas.
"O projecto ajudou os agricultores locais, que esperam por uma ajuda financeira directa das instituições, a adoptar uma atitude mais proactiva.
A sua situação económica e o seu orgulho melhoraram nitidamente, porque eles podem agora vender os seus produtos nos mercados internacionais a bons preços, enquanto nem sequer podiam sonhar há cerca de três anos", indica a FAO num comunicado enviado à PANA em Paris.
Alguns exportadores de ananás do Gana e dos Camarões, sublinha a FAO, viram as suas exportações aumentar, apesar da crise económica, encontraram compradores para os seus produtos biológicos e foram igualmente capazes de negociar melhores condições com os seus compradores.
No Gana, cerca de 30 pequenos produtores de ananás conseguiram aumentar as suas vendas de 26 para 116 toneladas depois de obter a certificação biológica, segundo a FAO.
Para penetrar nos mercados biológicos, os agricultores devem primeiro passar por um período de conversão das culturas convencionais à agricultura biológica.
Mas isto custa caro, indicou a organização onusina, porque os agricultores devem suportar os custos de produção mais elevados devido à aplicação das novas técnicas de agricultura biológica.
Para passar esta fase, o projecto financiou grupos de agricultores e pequenos exportadores no Burkina Faso, nos Camarões, no Gana, no Senegal e na Serra Leoa para melhorar as suas competências técnicas e qualidade da sua produção, o que lhes permitiu obter as certificações biológicas e comércio equitativo.
Redes nacionais de agricultores biológicos, exportadores e organizações de comércio equitativo, nomeadamente a Federação Nacional da Agricultura Biológica (FENAB) no Senegal, foram igualmente apoiadas.
"O projecto ajudou os agricultores locais, que esperam por uma ajuda financeira directa das instituições, a adoptar uma atitude mais proactiva.
A sua situação económica e o seu orgulho melhoraram nitidamente, porque eles podem agora vender os seus produtos nos mercados internacionais a bons preços, enquanto nem sequer podiam sonhar há cerca de três anos", indica a FAO num comunicado enviado à PANA em Paris.
Alguns exportadores de ananás do Gana e dos Camarões, sublinha a FAO, viram as suas exportações aumentar, apesar da crise económica, encontraram compradores para os seus produtos biológicos e foram igualmente capazes de negociar melhores condições com os seus compradores.
No Gana, cerca de 30 pequenos produtores de ananás conseguiram aumentar as suas vendas de 26 para 116 toneladas depois de obter a certificação biológica, segundo a FAO.