PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO apela para união mundial contra fome
Nairobi- Quénia (PANA) -- O secretário-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf, apelou sábado para uma união mundial na luta contra a fome.
"Reagir de maneira adequada ao problema da fome necessita de uma ação urgente, resoluta e concertada de todos os atores envolvidos a todos os níveis.
É preciso que estejamos todos unidos", declarou Diouf na sede da FAO em Roma, na Itália, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação celebrado sábado.
Ele disse que o lema "Unidos contra a fome", sob o qual decorre o Dia Mundial da Alimentação, significa que a "segurança alimentar não é a responsabilidade de uma só parte mas de todas".
Por sua vez, o Papa Bento XVI indicou que "a fim de se eliminar a fome e a desnutrição, é preciso ultrapassar os obstáculos do egoismo para permitir a eclosão de um altruismo frutuoso que se manifeste através de uma cooperação internacional, expressão de uma verdadeira fraternidade".
Na sua ótica, cada um, que sejam indivíduos ou organizações da sociedade civil, deve dar prioridade a um dos objetivos mais urgentes a atingir pela família humana que consiste em se livrar da fome.
Do seu lado, o Presidente ruandês, Paul Kagame, considerou que a auto-suficiência alimentar não pode ser dissociada da boa governação.
"Na maioria dos países em desenvolvimento, incumbe aos governos a responsabilidade de criar condições favoráveis para produtores, em particular para pequenos camponenses e pequenas empresas de transformação", acrescentou.
Kanayo F.
Nwanze, presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, anunciou que, em África, apenas seis porcento das terras estão irrigados e que só se utiliza um décimo do estrume disponível no mundo.
"Assim, sabemos que 60 porcento das terras aráveis não cultivadas no mundo se encontram em África.
Imaginem que seria esta potencialidade, com cerca de 2,5 biliões de pessoas que trabalham na agricultura, se fosse corretamente explorada", frisou.
De acordo com as estatísticas da FAO, cerca de 925 milhões de pessoas no mundo dormem com o ventre vazio, enquanto uma criança morre, de seis em seis segundos no mundo, das causas ligadas à fome.
"Reagir de maneira adequada ao problema da fome necessita de uma ação urgente, resoluta e concertada de todos os atores envolvidos a todos os níveis.
É preciso que estejamos todos unidos", declarou Diouf na sede da FAO em Roma, na Itália, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação celebrado sábado.
Ele disse que o lema "Unidos contra a fome", sob o qual decorre o Dia Mundial da Alimentação, significa que a "segurança alimentar não é a responsabilidade de uma só parte mas de todas".
Por sua vez, o Papa Bento XVI indicou que "a fim de se eliminar a fome e a desnutrição, é preciso ultrapassar os obstáculos do egoismo para permitir a eclosão de um altruismo frutuoso que se manifeste através de uma cooperação internacional, expressão de uma verdadeira fraternidade".
Na sua ótica, cada um, que sejam indivíduos ou organizações da sociedade civil, deve dar prioridade a um dos objetivos mais urgentes a atingir pela família humana que consiste em se livrar da fome.
Do seu lado, o Presidente ruandês, Paul Kagame, considerou que a auto-suficiência alimentar não pode ser dissociada da boa governação.
"Na maioria dos países em desenvolvimento, incumbe aos governos a responsabilidade de criar condições favoráveis para produtores, em particular para pequenos camponenses e pequenas empresas de transformação", acrescentou.
Kanayo F.
Nwanze, presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, anunciou que, em África, apenas seis porcento das terras estão irrigados e que só se utiliza um décimo do estrume disponível no mundo.
"Assim, sabemos que 60 porcento das terras aráveis não cultivadas no mundo se encontram em África.
Imaginem que seria esta potencialidade, com cerca de 2,5 biliões de pessoas que trabalham na agricultura, se fosse corretamente explorada", frisou.
De acordo com as estatísticas da FAO, cerca de 925 milhões de pessoas no mundo dormem com o ventre vazio, enquanto uma criança morre, de seis em seis segundos no mundo, das causas ligadas à fome.