PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO anuncia novo recuo de índice de preços de produtos alimentares
Lagos, Nigéria (PANA) - O Índice FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) dos preços dos produtos alimentares, em junho de 2012, esteve em baixa pelo terceiro mês consecutivo, recuando em 1,8 porcento a menos do que em maio último, ou seja o seu mais baixo nível desde setembro de 2010, segundo um comunicado da referida instituição transmitido à PANA.
Este recuo de 4 pontos em junho último, fixa o índice em 201 pontos em relação ao nível revisto de 205 pontos em maio de 2012, lê-se no texto.
O índice é doravante inferior a 15,4 porcento, ou seja o seu cume de fevereiro de 2011, de acordo com a fonte.
Todos os grupos de alimentos viram os seus preços diminuirem, sendo o óleo e as gorduras os produtos que registaram a maior baixa dos preços, indica o documento.
Segundo a FAO, o clima de incerteza económica persistente e as perspetivas geralmente boas da oferta impediram o índice de aumentar, apesar das preocupações crescentes ligadas ao tempo seco que levaram os preços de algumas culturas a registarem uma alta até ao fim do mês.
Os preços dos produtos alimentares recomeçaram a subir recentemente, nomeadamente com o efeito das condições meteorológicas desfavoráveis, o que faz prever uma provável alta no decurso de julho.
A FAO baixou igualmente as suas previsões relativas à produção cerealífera mundial de 2012 de mais de 23 milhões de toneladas desde maio último, o que deverá traduzir-se pelo afrouxamento da constituição dos estoques mundiais no encerramento das campanhas de 2013.
Segundo as suas novas estimativas, a produção cerealífera mundial de 2012 estabelece-se a nível recorde de dois mil e 396 milhões de toneladas, ou seja dois porcento a mais do que o resultado elevado de 2011.
A questão da oscilação dos preços alimentares é abordada durante um encontro de alto nível sobre "a variabilidade dos preços alimentares e a especulação dos mesmos" a decorrer esta sexta-feira, na sede da FAO, em Roma, na Itália.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/CJB/DD 05jul2012
Este recuo de 4 pontos em junho último, fixa o índice em 201 pontos em relação ao nível revisto de 205 pontos em maio de 2012, lê-se no texto.
O índice é doravante inferior a 15,4 porcento, ou seja o seu cume de fevereiro de 2011, de acordo com a fonte.
Todos os grupos de alimentos viram os seus preços diminuirem, sendo o óleo e as gorduras os produtos que registaram a maior baixa dos preços, indica o documento.
Segundo a FAO, o clima de incerteza económica persistente e as perspetivas geralmente boas da oferta impediram o índice de aumentar, apesar das preocupações crescentes ligadas ao tempo seco que levaram os preços de algumas culturas a registarem uma alta até ao fim do mês.
Os preços dos produtos alimentares recomeçaram a subir recentemente, nomeadamente com o efeito das condições meteorológicas desfavoráveis, o que faz prever uma provável alta no decurso de julho.
A FAO baixou igualmente as suas previsões relativas à produção cerealífera mundial de 2012 de mais de 23 milhões de toneladas desde maio último, o que deverá traduzir-se pelo afrouxamento da constituição dos estoques mundiais no encerramento das campanhas de 2013.
Segundo as suas novas estimativas, a produção cerealífera mundial de 2012 estabelece-se a nível recorde de dois mil e 396 milhões de toneladas, ou seja dois porcento a mais do que o resultado elevado de 2011.
A questão da oscilação dos preços alimentares é abordada durante um encontro de alto nível sobre "a variabilidade dos preços alimentares e a especulação dos mesmos" a decorrer esta sexta-feira, na sede da FAO, em Roma, na Itália.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/CJB/DD 05jul2012