PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO advoga ajuda alimentar de emergência no Sudão
Cartum, Sudão (PANA) – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) instou os países doadores, as agências humanitárias e o Governo do Sudão a envidarem juntos esforços para prevenir uma eventual crise alimentar no país, indica um comunicado divulgado em Cartum.
Segundo a FAO, há uma necessidade urgente de mais de 41 milhões de dólares americanos para conceder uma ajuda alimentar de emergência às populações vulneráveis do Sudão.
As colheitas para de 2011 a 2012 deverão ser muito poucas em relação à média, o que vai acentuar a insegurança alimentar no país, segundo o relatório duma avaliação conjunta da produção agrícola e da segurança alimentar da FAO e do Secretariado Técnico para a Segurança Alimentar (FSTS) do Ministério sudanês da Agricultura e Irrigação.
O relatório da Missão de Avaliação Agrícola e Abastecimento Alimentar Quasi (Quasi-CFSAM), realizado em colaboração com o Ministério Federal e os Ministérios da Agricultura dos Estados, baseia-se numa missão nacional no terreno efetuada em novembro e dezembro de 2011.
« Uma fraca pluviometria no início do período agrícola reduziu a superfície das terras cultivadas e provocou fracos rendimentos no setor da agricultura pluvial. A pobreza dos pastos e a incerteza relativo aos pastos do Sudão-Sul estiveram na origem de migrações do gado mais precoces do que de costume, antes das colheitas, o que teve por efeito destruir as culturas”, sublinha o relatório.
Acrescenta que a insegurança que reinava na região agravou o problema interrompendo as atividades agrícolas normais.
A insegurança nas províncias de Kordofan-Sul e do Nilo-Azul fizeram com que a missão só conseguisse ter um acesso muito limitado em cada um destes Estados. Por conseguinte, é impossível avaliar a amplitude da crise alimentar, lê-se no texto.
Toda a produção cerealífera do Sudão estima-se em dois milhões 770 mil toneladas, das quais 2,08 de sorgo, 360 mil de milho e algumas de trigo, de milho e de arroz, de acordo com a fonte.
A colheita de milho deverá ser particularmente fraca nos Estado de Darfur Norte (oeste) e de Kordofan Norte (sud).
Segundo a FAO, importações acrescidas de cereais serão necessárias numa altura em que a economia sudanesa apresenta um défice fiscal e uma diminuição das suas receitas de divisas.
-0- PANA MO/SEG/FJG/AAS/IBA/FK/DD 08fev2012
Segundo a FAO, há uma necessidade urgente de mais de 41 milhões de dólares americanos para conceder uma ajuda alimentar de emergência às populações vulneráveis do Sudão.
As colheitas para de 2011 a 2012 deverão ser muito poucas em relação à média, o que vai acentuar a insegurança alimentar no país, segundo o relatório duma avaliação conjunta da produção agrícola e da segurança alimentar da FAO e do Secretariado Técnico para a Segurança Alimentar (FSTS) do Ministério sudanês da Agricultura e Irrigação.
O relatório da Missão de Avaliação Agrícola e Abastecimento Alimentar Quasi (Quasi-CFSAM), realizado em colaboração com o Ministério Federal e os Ministérios da Agricultura dos Estados, baseia-se numa missão nacional no terreno efetuada em novembro e dezembro de 2011.
« Uma fraca pluviometria no início do período agrícola reduziu a superfície das terras cultivadas e provocou fracos rendimentos no setor da agricultura pluvial. A pobreza dos pastos e a incerteza relativo aos pastos do Sudão-Sul estiveram na origem de migrações do gado mais precoces do que de costume, antes das colheitas, o que teve por efeito destruir as culturas”, sublinha o relatório.
Acrescenta que a insegurança que reinava na região agravou o problema interrompendo as atividades agrícolas normais.
A insegurança nas províncias de Kordofan-Sul e do Nilo-Azul fizeram com que a missão só conseguisse ter um acesso muito limitado em cada um destes Estados. Por conseguinte, é impossível avaliar a amplitude da crise alimentar, lê-se no texto.
Toda a produção cerealífera do Sudão estima-se em dois milhões 770 mil toneladas, das quais 2,08 de sorgo, 360 mil de milho e algumas de trigo, de milho e de arroz, de acordo com a fonte.
A colheita de milho deverá ser particularmente fraca nos Estado de Darfur Norte (oeste) e de Kordofan Norte (sud).
Segundo a FAO, importações acrescidas de cereais serão necessárias numa altura em que a economia sudanesa apresenta um défice fiscal e uma diminuição das suas receitas de divisas.
-0- PANA MO/SEG/FJG/AAS/IBA/FK/DD 08fev2012