PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
FAO adverte da dessecação do Lago Tchad
Dakar- Senegal (PANA) -- Uma verdadeira catástrofe humanitária ameaça a região do Lago Tchad devido à dessecação dos recursos hídricos do Lago do mesmo nome, adverte o Programa das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), num comunicado transmitido à PANA quinta-feira.
A FAO declarou-se vivamente preocupada com o futuro das populações desta parte central de África.
Lembre-se que os países ribeirinhos do Lago são os Camarões, o Tchad, o Níger e a Nigéria.
Segundo a FAO, este lago que foi um dos maiores reservatórios de água no Mundo reduziu-se em 90 por cento, passando de 25 mil quilómetros quadrados em 1963 para menos de mil 500 quilómetros quadrados em 2001, uma situação ligada aos caprichos do clima, das mudanças climáticas e da pressão demográfica.
"Se o nível da água continuar a diminuir ao seu ritmo actual, este lago desaparecerá dentro de 20 anos, segundo as previsões climáticas da agência espacial NASA", previne a FAO.
Segundo o organismo das Nações Unidas, cerca de 30 milhões de pessoas residentes na região do Lago Tchad, sofrem enormemente da dessecação do lago e da deterioração das capacidades de produção agrícola da região.
A FAO nota assim que todas as actividades socioeconómicas estão afectadas por este fenómeno e a sobreexploração dos recursos hídricos e do solo provoca conflitos e migrações.
Com efeito, além da diminuição em 60 por cento da produção haliêutica, os pastos deterioraram-se, provocando uma baixa das disponibilidades de forragem (na ordem dos 46,5 por cento em várias zonas em 2006) e uma redução do gado e da biodiversidade.
No seu comunicado, a FAO sublinha que os responsáveis dos países ribeirinhos se reúnem regularmente para regulamentar e controlar a utilização da água e dos outros recursos naturais da bacia do lago Tchad.
Eles buscam activamente novos modelos de gestão adaptada da água que consideram ao mesmo tempo as técnicas agrícolas tradicionais e a necesssidade de garantir a segurança alimentar das populações.
Segundo a Comissão da Bacia do Lago Tchad criada em 1964, "a dessecação das fontes de abastecimento de água exige uma mudança radical das técnicas de gestão da água e um plano para reconstituir o lago".
Face a esta situação, a FAO organiza esta sexta-feira em Roma um evento especial denominado "Salvar o Lago Tchad".
O objectivo deste evento é chamar a atenção para a situação catastrófica do Lago e mobilizar fundos para tentar salvá-lo garantindo a segurança alimentar das populações ribeirinhas.
A FAO declarou-se vivamente preocupada com o futuro das populações desta parte central de África.
Lembre-se que os países ribeirinhos do Lago são os Camarões, o Tchad, o Níger e a Nigéria.
Segundo a FAO, este lago que foi um dos maiores reservatórios de água no Mundo reduziu-se em 90 por cento, passando de 25 mil quilómetros quadrados em 1963 para menos de mil 500 quilómetros quadrados em 2001, uma situação ligada aos caprichos do clima, das mudanças climáticas e da pressão demográfica.
"Se o nível da água continuar a diminuir ao seu ritmo actual, este lago desaparecerá dentro de 20 anos, segundo as previsões climáticas da agência espacial NASA", previne a FAO.
Segundo o organismo das Nações Unidas, cerca de 30 milhões de pessoas residentes na região do Lago Tchad, sofrem enormemente da dessecação do lago e da deterioração das capacidades de produção agrícola da região.
A FAO nota assim que todas as actividades socioeconómicas estão afectadas por este fenómeno e a sobreexploração dos recursos hídricos e do solo provoca conflitos e migrações.
Com efeito, além da diminuição em 60 por cento da produção haliêutica, os pastos deterioraram-se, provocando uma baixa das disponibilidades de forragem (na ordem dos 46,5 por cento em várias zonas em 2006) e uma redução do gado e da biodiversidade.
No seu comunicado, a FAO sublinha que os responsáveis dos países ribeirinhos se reúnem regularmente para regulamentar e controlar a utilização da água e dos outros recursos naturais da bacia do lago Tchad.
Eles buscam activamente novos modelos de gestão adaptada da água que consideram ao mesmo tempo as técnicas agrícolas tradicionais e a necesssidade de garantir a segurança alimentar das populações.
Segundo a Comissão da Bacia do Lago Tchad criada em 1964, "a dessecação das fontes de abastecimento de água exige uma mudança radical das técnicas de gestão da água e um plano para reconstituir o lago".
Face a esta situação, a FAO organiza esta sexta-feira em Roma um evento especial denominado "Salvar o Lago Tchad".
O objectivo deste evento é chamar a atenção para a situação catastrófica do Lago e mobilizar fundos para tentar salvá-lo garantindo a segurança alimentar das populações ribeirinhas.