PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Explosão faz 6 mortos e 112 feridos em Nairobi
Nairobi- Quénia (PANA) -- A dupla explosão ocorrida domingo num comício em Nairobi contra o projeto da nova Constituição fez seis mortos e 112 feridos, segundo o último balanço publicado pela Polícia queniana.
Um primeiro balanço da Polícia indicava o registo de cinco mortos e 75 feridos.
A Polícia não dispõe, por enquanto, de nenhuma pista sobre o motivo e a origem da dupla explosão que terá sido um ato terrorista.
O comício, organizado pelas igrejas cristãs e marcado pela presença de deputados e políticos opostos ao projeto da nova Constituição, teve lugar no parque Uhuru e prolongou-se até à noite.
Centenas de milhares de fiéis cristãos reclamavam pela interdição do aborto e pela manutenção dos tribunais islâmicos no novo projeto de Constituição que será objeto de referendo a 4 de Agosto próximo.
O local das explosões foi cercado por médicos legistas, mas o porta-voz da Polícia, Eric Kiraithe, afirmou que será preciso tempo aos investigadores para resolver este caso.
Contudo, os investigadores da Polícia afirmam que a descoberta segunda-feira do corpo dum homem com ferimentos a tiros numa viatura abandonada poderá ser uma pista esssencial sobre o motivo deste ataque.
Os apoiantes e os opositores deste projeto de Constituição rejeitaram a responsabilidade destas explosões.
Uma outra acusação recai sobre os Serviços Secretos, que no mês passado foram acusados pelo Procurador-Geral, Amos Wako, de terem introduzido uma disposição ilegal no projeto de Constituição que quase frustrou o processo de reformas.
Várias personalidades, lideradas pelo primeiro-ministro, Raila Odinga, condenaram este ataque, julgando-o "cobarde e destinado a amedrontar os eleitores".
O primeiro-ministro, acompanhado pelo ministro da Segurança Interna, George Saitoti, e pelo Vice-Presidente, Kalozo Musuoka, visitou os feridos no Hospital Nacional Kenyatta, onde os médicos afirmam que 91 pessoas foram tratadas e autorizadas a sair, enquanto 16 outras foram admitidas na unidade de cuidados intensivos por ferimentos graves.
Um primeiro balanço da Polícia indicava o registo de cinco mortos e 75 feridos.
A Polícia não dispõe, por enquanto, de nenhuma pista sobre o motivo e a origem da dupla explosão que terá sido um ato terrorista.
O comício, organizado pelas igrejas cristãs e marcado pela presença de deputados e políticos opostos ao projeto da nova Constituição, teve lugar no parque Uhuru e prolongou-se até à noite.
Centenas de milhares de fiéis cristãos reclamavam pela interdição do aborto e pela manutenção dos tribunais islâmicos no novo projeto de Constituição que será objeto de referendo a 4 de Agosto próximo.
O local das explosões foi cercado por médicos legistas, mas o porta-voz da Polícia, Eric Kiraithe, afirmou que será preciso tempo aos investigadores para resolver este caso.
Contudo, os investigadores da Polícia afirmam que a descoberta segunda-feira do corpo dum homem com ferimentos a tiros numa viatura abandonada poderá ser uma pista esssencial sobre o motivo deste ataque.
Os apoiantes e os opositores deste projeto de Constituição rejeitaram a responsabilidade destas explosões.
Uma outra acusação recai sobre os Serviços Secretos, que no mês passado foram acusados pelo Procurador-Geral, Amos Wako, de terem introduzido uma disposição ilegal no projeto de Constituição que quase frustrou o processo de reformas.
Várias personalidades, lideradas pelo primeiro-ministro, Raila Odinga, condenaram este ataque, julgando-o "cobarde e destinado a amedrontar os eleitores".
O primeiro-ministro, acompanhado pelo ministro da Segurança Interna, George Saitoti, e pelo Vice-Presidente, Kalozo Musuoka, visitou os feridos no Hospital Nacional Kenyatta, onde os médicos afirmam que 91 pessoas foram tratadas e autorizadas a sair, enquanto 16 outras foram admitidas na unidade de cuidados intensivos por ferimentos graves.