PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exilado burundês em França adverte da violência generalizada no Burundi
Paris- França (PANA) -- As alegações de fraudes maciças durante as últimas eleições gerais e o desaparecimento do líder das Forças Novas de Libertação (FNL, ex-rebelião), Agathon Rwasa, auguram uma violência generalizada no Burundi, declarou terça-feira em Paris um ex-capitão do Exército burundês, Gratien Rukindikiza, exilado em França.
Numa declaração à PANA, Rukindikiza disse que o ex-chefe rebelde Agathon Rwasa desapareceu desde o início de Junho último da vida pública no Burundi e os seus militantes dizem temer pela sua vida.
O líder das FNL não saiu do Burundi mas refugiou-se no distrito de Bujumbura, a capital burundesa, receiando pela sua visa, segundo o ex-oficial das Forças Especiais Burundesas.
Lamentando o clima de tensão que prevalece no país após as eleições, o ex- capitão burundês preconizou o diálogo entre os atores políticos para se evitar violências presidenciais.
"Muitos cidadãos não votaram, partidos importantes recusaram-se a participar no escrutínio.
Não creio que os meus compatriotas aceitem as autoridades eleitas em condições tão pouco consensuais", avisou Rukindikiza.
Para ele, se o poder atual não empreender rapidamente negociações com os seus opositores sobre a retomada das eleições, "a violência política que vitimou tanto o Burundi poderá recomeçar".
Eleições autárquicas, legislativas e presidenciais foram organizadas entre Maio e Julho no Burundi para permitir a consolidação do pluralismo e ajudar o país a virar a página da guerra civil que durou de 1993 a 2006.
"Porém, estes escrutínios reanimaram os antigos demônios do Burundi e aumentaram consideravelmente os riscos de conforntos no país.
A comunidade internacional deve agir agora para prevenir um desastre de grande amplitude", avisou o ex-elemento da guarda mais chegada do Presidente burundês Melchior N'Dadaye, assassinado em Outubro de 1993.
Numa declaração à PANA, Rukindikiza disse que o ex-chefe rebelde Agathon Rwasa desapareceu desde o início de Junho último da vida pública no Burundi e os seus militantes dizem temer pela sua vida.
O líder das FNL não saiu do Burundi mas refugiou-se no distrito de Bujumbura, a capital burundesa, receiando pela sua visa, segundo o ex-oficial das Forças Especiais Burundesas.
Lamentando o clima de tensão que prevalece no país após as eleições, o ex- capitão burundês preconizou o diálogo entre os atores políticos para se evitar violências presidenciais.
"Muitos cidadãos não votaram, partidos importantes recusaram-se a participar no escrutínio.
Não creio que os meus compatriotas aceitem as autoridades eleitas em condições tão pouco consensuais", avisou Rukindikiza.
Para ele, se o poder atual não empreender rapidamente negociações com os seus opositores sobre a retomada das eleições, "a violência política que vitimou tanto o Burundi poderá recomeçar".
Eleições autárquicas, legislativas e presidenciais foram organizadas entre Maio e Julho no Burundi para permitir a consolidação do pluralismo e ajudar o país a virar a página da guerra civil que durou de 1993 a 2006.
"Porém, estes escrutínios reanimaram os antigos demônios do Burundi e aumentaram consideravelmente os riscos de conforntos no país.
A comunidade internacional deve agir agora para prevenir um desastre de grande amplitude", avisou o ex-elemento da guarda mais chegada do Presidente burundês Melchior N'Dadaye, assassinado em Outubro de 1993.