PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exigido inquérito sobre ataque contra rádio de oposição
em Madagáscar Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) apelou ao Governo malgaxe para abrir um inquérito sobre o ataque de sábado último, em Antanarivo, contra uma rádio da oposição, Fréquence Plus.
, onde foi detido um opositor que participava numa emissão rádio.
Num comunicado transmitido quinta-feira à PANA, o CPJ afirmou que os soldados feriram três jornalistas e destruíram o material do estúdio, Antananarivo, antes de proceder à detenção do líder da oposição, Ambroise Ravonoison, e dum outro convidado para um programa radiofónico, Harrison Razafindrakoto.
Os soldados rombaram as portas e agrediram a jornalista Noeline Tombo e dois técnicos da mesma emissora, segundo informações recolhidas no local.
Tombo passou a noite de sábado no hospital com um ferimento num dos ombros, afirmou, num comunicado, o director da rádio, Mbinintsoa Ranaivoson.
Ranaivoson acrescentou que a emissora está temporariamente encerrada devido a danos causados sofridos.
O coronel Richard Ravalomanana afirmou que os soldados tinham um mandado de captura do Tribunal, mas a ministra da Comunicação, Nathalie Rabe, denunciou o ataque e sugeriu publicamente aos proprietários da rádio para criarem uma comissão de inquérito por intermédio do provedor da imprensa.
"Condemanos este ataque brutal contra a rádio Fréquence Plus", declarou o coordenador do programa do CPJ para África, Tom Rhodes.
Ele acrescentou que "Os jornalistas malgaxes são vítimas das divergências políticas desde há muito tempo e o Governo deve esclarecer a opinião sobre os autores deste ataque e compensar os danos causados esta rádio".
Em finais de 2008, o presidente da Câmara Municipal de Antananarivo, Rajoelina Andry (actual chefe do Estado autoproclamado), apoiado por militares, tomou o poder durante um conflito que o opunha com o então Presidente malgaxe eleito, Marc Ravalomanana.
Desde o início do ano 2008, houve uma destruição contínua das infraestruturas da imprensa e uma caça aos jornalistas supostamente aliados aos dois líderes políticos.
Os guardas presidenciais dispararam contra opositores durante uma manifestação anti-governamental decorrido na capital do país, no ano transacto, matando Ando Ratovonirina, uma operadora de câmara de Analamanga, uma rádio-televisão privada.
, onde foi detido um opositor que participava numa emissão rádio.
Num comunicado transmitido quinta-feira à PANA, o CPJ afirmou que os soldados feriram três jornalistas e destruíram o material do estúdio, Antananarivo, antes de proceder à detenção do líder da oposição, Ambroise Ravonoison, e dum outro convidado para um programa radiofónico, Harrison Razafindrakoto.
Os soldados rombaram as portas e agrediram a jornalista Noeline Tombo e dois técnicos da mesma emissora, segundo informações recolhidas no local.
Tombo passou a noite de sábado no hospital com um ferimento num dos ombros, afirmou, num comunicado, o director da rádio, Mbinintsoa Ranaivoson.
Ranaivoson acrescentou que a emissora está temporariamente encerrada devido a danos causados sofridos.
O coronel Richard Ravalomanana afirmou que os soldados tinham um mandado de captura do Tribunal, mas a ministra da Comunicação, Nathalie Rabe, denunciou o ataque e sugeriu publicamente aos proprietários da rádio para criarem uma comissão de inquérito por intermédio do provedor da imprensa.
"Condemanos este ataque brutal contra a rádio Fréquence Plus", declarou o coordenador do programa do CPJ para África, Tom Rhodes.
Ele acrescentou que "Os jornalistas malgaxes são vítimas das divergências políticas desde há muito tempo e o Governo deve esclarecer a opinião sobre os autores deste ataque e compensar os danos causados esta rádio".
Em finais de 2008, o presidente da Câmara Municipal de Antananarivo, Rajoelina Andry (actual chefe do Estado autoproclamado), apoiado por militares, tomou o poder durante um conflito que o opunha com o então Presidente malgaxe eleito, Marc Ravalomanana.
Desde o início do ano 2008, houve uma destruição contínua das infraestruturas da imprensa e uma caça aos jornalistas supostamente aliados aos dois líderes políticos.
Os guardas presidenciais dispararam contra opositores durante uma manifestação anti-governamental decorrido na capital do país, no ano transacto, matando Ando Ratovonirina, uma operadora de câmara de Analamanga, uma rádio-televisão privada.