PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exige-se responsabilização de causadores da crise energética em São Tomé e Príncipe
São Tomé e Príncipe (PANA) - Um grupo de cidadãos são-tomenses, exige a responsabilização criminal e civil dos responsáveis máximos da EMAE (Empresa de Água e Eletricidade) pela má gestão dos fundos da empresa, associada à crise energética que afeta o arquipélago há já três meses, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
Numa missiva subscrita por cerca de mil São-tomenses, enviada ao procurador-geral da República, Pedro Nobre de Carvalho, os protestadores pedem que seja levada à barra dos tribunais” a Direção da EMAE para ser julgada sobre o descalabro energético em que atravessa o país.
O grupo sustenta a queixa, alegando o desvio de dois milhões e 800 mil euros e o desaparecimento de dezenas de milhares de euros das contas da empresa postos à sua disposição nos últimos quatro anos.
Um apagão sem precedentes assola o pais desde antes das eleições de 7 de outubro último que, segundo partidos políticos da oposição, tem causado “danos à economia nacional”.
Em consequência desta situação, o pais vem registando barricadas em protesto contra o serviço da EMAE.
Terça-feira última, em Neves, na zona norte de São Tomé, populares montaram barricadas, impedindo assim o transporte de combustíveis para a cidade capital para o abastecimento de combustíveis nas gasolineiras, criando caos na cidade e reduzindo o Stock.
O sindicato dos trabalhadores da empresa de água e eletricidade declarou, no início de novembro corrente, que a situação energética no pais se deve à falta de manutenção dos grupos de geradores.
´
“O sindicato, em vários encontros com a direção da EMAE, sempre alertou para a necessidade de se proceder às referidas manutenções, o que não aconteceu”, segundo uma carta a que a PANA teve acesso.
No mesmo documento, técnicos da EMAE dizem que não foram tidos em conta, pela direção da empresa, sucessivos relatórios produzidos pelo departamento técnico.
“A verdade porém é que os grupos trabalharam para além das horas previstas e que agora as peças acabaram por se danificar, exigindo assim uma intervenção de fundos que está a demorar”, lê-se no documento.
O próprio Presidente da Republica, Evaristo Carvalho, pediu que um inquérito foi aberto para se apurar a veracidade dos factos na origem da crise energética no país.
-0- PANA RMG/DD 30nov2018
Numa missiva subscrita por cerca de mil São-tomenses, enviada ao procurador-geral da República, Pedro Nobre de Carvalho, os protestadores pedem que seja levada à barra dos tribunais” a Direção da EMAE para ser julgada sobre o descalabro energético em que atravessa o país.
O grupo sustenta a queixa, alegando o desvio de dois milhões e 800 mil euros e o desaparecimento de dezenas de milhares de euros das contas da empresa postos à sua disposição nos últimos quatro anos.
Um apagão sem precedentes assola o pais desde antes das eleições de 7 de outubro último que, segundo partidos políticos da oposição, tem causado “danos à economia nacional”.
Em consequência desta situação, o pais vem registando barricadas em protesto contra o serviço da EMAE.
Terça-feira última, em Neves, na zona norte de São Tomé, populares montaram barricadas, impedindo assim o transporte de combustíveis para a cidade capital para o abastecimento de combustíveis nas gasolineiras, criando caos na cidade e reduzindo o Stock.
O sindicato dos trabalhadores da empresa de água e eletricidade declarou, no início de novembro corrente, que a situação energética no pais se deve à falta de manutenção dos grupos de geradores.
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“O sindicato, em vários encontros com a direção da EMAE, sempre alertou para a necessidade de se proceder às referidas manutenções, o que não aconteceu”, segundo uma carta a que a PANA teve acesso.
No mesmo documento, técnicos da EMAE dizem que não foram tidos em conta, pela direção da empresa, sucessivos relatórios produzidos pelo departamento técnico.
“A verdade porém é que os grupos trabalharam para além das horas previstas e que agora as peças acabaram por se danificar, exigindo assim uma intervenção de fundos que está a demorar”, lê-se no documento.
O próprio Presidente da Republica, Evaristo Carvalho, pediu que um inquérito foi aberto para se apurar a veracidade dos factos na origem da crise energética no país.
-0- PANA RMG/DD 30nov2018