PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exército vai entregar poder aos civis no Burkina Faso, de acordo com autoridade tradicional
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O líder supremo dos Mossè, maioria étnica no Burkina, declarou terça-feira, no Palácio Real, que o Exército conta "entregar o poder aos civis".
O Exército manifestou a sua vontade de entregar o poder aos civis a fim de que o país reencontre a tranquilidade e a paz, declarou Mogho Naba, influente e respeitado na sociedade burkinabe, no termo de um encontro com o líder da transição no Burkina Faso, o tenente-coronel, Yacouba Isaac Zida.
"Eles (miliaires) vieram dizer-nos que vão entregar o poder aos civis. Encorajamo-los a irem nessa direção. O país deve encontrar a tranquilidade e paz a fim de pensar no seu desenvolvimento ", acrescentou o rei dos Mossè.
O presidente da comunidade muçulmana, o imame Abubakar Sana e o cardeal Philippe Ouedraogo participaram nesta reunião no Palácio Real ao lado do Mogho Naba.
Sob a pressão da comunidade internacional, da oposição política e da sociedade civil, o Exército burkinabe que tomou o poder desde o afastamento precipitado, sexta-feira última, do Presidente Blaise Compaoré por uma revolta popula, multiplicou consultas com vista a uma transição cívil e democrática.
"Sabemos que a pressão da opinião popular conduziu à renúncia do Presidente. Tomámos nota da origem da revolta popular que levou o Exército a tomar o poder. Então, determinamos um período de duas semanas após o qual, vamos aplicar sanções", ameaçou segunda-feira a União Africana num comunicado.
As fronteiras terrestres aéreas que tinham sido fechadas foram reabertas e as atividades econômicas retomaram o seu curso normal no Burkina Faso.
-0- PANA NDT/IS/DIM/DD 05nov2014
O Exército manifestou a sua vontade de entregar o poder aos civis a fim de que o país reencontre a tranquilidade e a paz, declarou Mogho Naba, influente e respeitado na sociedade burkinabe, no termo de um encontro com o líder da transição no Burkina Faso, o tenente-coronel, Yacouba Isaac Zida.
"Eles (miliaires) vieram dizer-nos que vão entregar o poder aos civis. Encorajamo-los a irem nessa direção. O país deve encontrar a tranquilidade e paz a fim de pensar no seu desenvolvimento ", acrescentou o rei dos Mossè.
O presidente da comunidade muçulmana, o imame Abubakar Sana e o cardeal Philippe Ouedraogo participaram nesta reunião no Palácio Real ao lado do Mogho Naba.
Sob a pressão da comunidade internacional, da oposição política e da sociedade civil, o Exército burkinabe que tomou o poder desde o afastamento precipitado, sexta-feira última, do Presidente Blaise Compaoré por uma revolta popula, multiplicou consultas com vista a uma transição cívil e democrática.
"Sabemos que a pressão da opinião popular conduziu à renúncia do Presidente. Tomámos nota da origem da revolta popular que levou o Exército a tomar o poder. Então, determinamos um período de duas semanas após o qual, vamos aplicar sanções", ameaçou segunda-feira a União Africana num comunicado.
As fronteiras terrestres aéreas que tinham sido fechadas foram reabertas e as atividades econômicas retomaram o seu curso normal no Burkina Faso.
-0- PANA NDT/IS/DIM/DD 05nov2014
