PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exército interdita acompanhamento de manifestação "pacífica" da oposição na Guiné
Conakry, Guiné (PANA) – O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da Guiné, general Boundouka Condé, ordenou segunda-feira em Conakry que os soldados se mantivessem nos seus postos, esta terça-feira, dia de uma marcha "pacífica" de alguns partidos políticos da oposição para denunciar “as derivas e outras decisões arbitrárias” do Governo relativas aos preparativos das eleições legislativas.
O general lembrou aos soldados que a sua missão essencial consiste na salvaguarda da integridade do território nacional e na da segurança das pessoas e dos seus bens, sublinhando que « a política não existe nas casernas ».
« Deixem os que desejam semear a desordem e a confusão fazer o seu trabalho. Estejam nos vossos postos e ocupem-se das vossas obrigações », frisou o general Condé.
Falando no campo Alpha Yaya de Conakry, a maior guarnição do país, ele prometeu que o Exército nunca mais será associado a uma matança na Guiné.
A Gendarmaria e a Polícia são os órgãos encarregues de acompanhar os manifestantes determinados a organizar a marcha à qual eles convidaram os seus militantes.
Por seu turno, o primeiro-ministro Mohamed Sail Fofana, iniciou discussões com a oposição para finalizar a transição que exige do Governo « a cessação imediata » do recenseamento dos eleitores e o adiamento da data das legislativas alegando que ela foi decidida unilateralemnte pela Comissão Eleitoral Nacional Independnete (CENI) que prevê organizá-las a 29 de dezembro próximo.
Participam na reunião, responsáveis das instituições republicanas, diplomatas e chefes religiosos.
A marcha desta terça-feira, que coincide com o aniversário da repressão sangrenta pelo Exército, a 28 de setembro de 2009, duma manifestação popular pacífica fazendo mais de 100 mortos num estádio de Conakry, foi proibida pelo governador da capital, o chefe de Batalhão Sékou «Resco» Camara.
Vários partidos da coligação presidencial, membros da sociedade civil, responsáveis religiosos e simples cidadãos pedem contenção, responsabilidade e civismo de todos.
-0- PANA AC/AAS/IBA/MAR/IZ 27set2011
O general lembrou aos soldados que a sua missão essencial consiste na salvaguarda da integridade do território nacional e na da segurança das pessoas e dos seus bens, sublinhando que « a política não existe nas casernas ».
« Deixem os que desejam semear a desordem e a confusão fazer o seu trabalho. Estejam nos vossos postos e ocupem-se das vossas obrigações », frisou o general Condé.
Falando no campo Alpha Yaya de Conakry, a maior guarnição do país, ele prometeu que o Exército nunca mais será associado a uma matança na Guiné.
A Gendarmaria e a Polícia são os órgãos encarregues de acompanhar os manifestantes determinados a organizar a marcha à qual eles convidaram os seus militantes.
Por seu turno, o primeiro-ministro Mohamed Sail Fofana, iniciou discussões com a oposição para finalizar a transição que exige do Governo « a cessação imediata » do recenseamento dos eleitores e o adiamento da data das legislativas alegando que ela foi decidida unilateralemnte pela Comissão Eleitoral Nacional Independnete (CENI) que prevê organizá-las a 29 de dezembro próximo.
Participam na reunião, responsáveis das instituições republicanas, diplomatas e chefes religiosos.
A marcha desta terça-feira, que coincide com o aniversário da repressão sangrenta pelo Exército, a 28 de setembro de 2009, duma manifestação popular pacífica fazendo mais de 100 mortos num estádio de Conakry, foi proibida pelo governador da capital, o chefe de Batalhão Sékou «Resco» Camara.
Vários partidos da coligação presidencial, membros da sociedade civil, responsáveis religiosos e simples cidadãos pedem contenção, responsabilidade e civismo de todos.
-0- PANA AC/AAS/IBA/MAR/IZ 27set2011