PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exército egípcio nega ter disparado contra manifestantes da Praça Tahrir
Cairo, Egito (PANA)- O Exército egípcio negou ter disparado no fim de semana contra os manifestantes da Praça Tahrir, afirmando que nunca vai utilizar a força contra o seu povo.
Contudo, o Exército sublinha que não vai tolerar manifestações suscetíveis de prejudicar a produção no país neste período em que a situação económica "é muito sensível".
Vários Egípcios agruparam-se sexta-feira passada na Praça Tahrir, epicentro da revolução pacífica que destituiu o Presidente Hosni Mubarak, para pedir que este e os seus próximos colaboradores sejam julgados por supostos crimes políticos e corrupção.
Tudo ocorreu de maneira pacífica até às primeiras horas de sábado, quando confrontos provocaram a morte dum manifestante e o ferimento de várias outras pessoas, incluindo soldados, o que o Exército considera como "incidentes causados pelo que ainda resta do regime do Presidente Mubarak".
O Exército egípcio, que perdeu três veículos no confronto, indicou que os militares não estavam armados quando tentaram dispersar os manifestantes e que um inquérito foi aberto para determinar as circunstâncias dos incidentes com indicações claras de que um dos principais colaboradores de Mubarak, o empresário Ibrahim Kamel, estaria por detrás do caos.
Várias pessoas foram detidas durante estes eventos.
O Exército afirmou que iria continuar a autorizar os comícios enquanto não se transformarem em manifestações suscetíveis de obstruir o processo de regresso à vida normal.
O Alto Conselho Militar, que dirige a transição no país, prometeu que ninguém, incluindo Mubarak e a sua família, vai escapar à Justiça.
Mubarak está sob residência vigiada em Charm Al Cheik, Sinai, e será aberto brevemente um inquérito no Egito sobre a sua riqueza e a da sua família.
Grupos que conduziram a revolução pacífica de 25 de janeiro, eminentes políticos e inteletuais renovaram, domingo, a sua confiança no Exército egípcio que protegeu a revolução desde o primeiro dia e prometeu conduzir o país à democracia e a uma sociedade livre, como o deseja o povo.
-0- PANA MI/BOS/LSA/AAS/IBA/MAR/IZ 11abril2011
Contudo, o Exército sublinha que não vai tolerar manifestações suscetíveis de prejudicar a produção no país neste período em que a situação económica "é muito sensível".
Vários Egípcios agruparam-se sexta-feira passada na Praça Tahrir, epicentro da revolução pacífica que destituiu o Presidente Hosni Mubarak, para pedir que este e os seus próximos colaboradores sejam julgados por supostos crimes políticos e corrupção.
Tudo ocorreu de maneira pacífica até às primeiras horas de sábado, quando confrontos provocaram a morte dum manifestante e o ferimento de várias outras pessoas, incluindo soldados, o que o Exército considera como "incidentes causados pelo que ainda resta do regime do Presidente Mubarak".
O Exército egípcio, que perdeu três veículos no confronto, indicou que os militares não estavam armados quando tentaram dispersar os manifestantes e que um inquérito foi aberto para determinar as circunstâncias dos incidentes com indicações claras de que um dos principais colaboradores de Mubarak, o empresário Ibrahim Kamel, estaria por detrás do caos.
Várias pessoas foram detidas durante estes eventos.
O Exército afirmou que iria continuar a autorizar os comícios enquanto não se transformarem em manifestações suscetíveis de obstruir o processo de regresso à vida normal.
O Alto Conselho Militar, que dirige a transição no país, prometeu que ninguém, incluindo Mubarak e a sua família, vai escapar à Justiça.
Mubarak está sob residência vigiada em Charm Al Cheik, Sinai, e será aberto brevemente um inquérito no Egito sobre a sua riqueza e a da sua família.
Grupos que conduziram a revolução pacífica de 25 de janeiro, eminentes políticos e inteletuais renovaram, domingo, a sua confiança no Exército egípcio que protegeu a revolução desde o primeiro dia e prometeu conduzir o país à democracia e a uma sociedade livre, como o deseja o povo.
-0- PANA MI/BOS/LSA/AAS/IBA/MAR/IZ 11abril2011