PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exército depõe Presidente egípcio
Cairo, Egito (PANA) - O Exército egípcio destituiu quarta-feira o Presidente Mohammed Morsi e suspendeu a Constituição, na sequência de manifestações de rua e diferendos com a oposição.
O chefe do Estado-Maior do Exército egípcio, o general Abdel Fattah al-Sisi, anunciou numa mensagem à nação transmitida pela rádio e pela televisão que o Presidente do Tribunal Constitucional vai assegurar interinamente a presidência do país e organizará eleições presidenciais e legislativas.
Os opositores de Morsi agruparam-se durante dias na Praça Tahrir, no Cairo, enquanto os seus apoiantes se reuniram em Nasr City, no leste da capital.
O grupo pro-Morsi qualificou a tomada do poder pelo Exército de "golpe de Estado".
O Presidente Morsi, que chegou ao poder há um ano após eleições presidenciais, é acusado pelos seus opositores de implementar um programa pro-islamista para melhorar as condições das populações.
O Exército tinha dado ao Presidente Morsi 48 horas, prazo esgotado quarta-feira à tarde, para resolver a crise, mas ele desafiou os militares declarando que eles não podiam ditar a via a seguir a um Presidente eleito.
O chefe das Forças Armadas egípcias reuniu-se quarta-feira com o líder da oposição, Muhammad Elbaradei, e os chefes supremos muçulmanos sunitas e cristãos coptos.
Confrontos ocorridos durante as manifestações fizeram cerca de 30 mortos desde 30 de junho.
-0- PANA MA/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 04julho2013
O chefe do Estado-Maior do Exército egípcio, o general Abdel Fattah al-Sisi, anunciou numa mensagem à nação transmitida pela rádio e pela televisão que o Presidente do Tribunal Constitucional vai assegurar interinamente a presidência do país e organizará eleições presidenciais e legislativas.
Os opositores de Morsi agruparam-se durante dias na Praça Tahrir, no Cairo, enquanto os seus apoiantes se reuniram em Nasr City, no leste da capital.
O grupo pro-Morsi qualificou a tomada do poder pelo Exército de "golpe de Estado".
O Presidente Morsi, que chegou ao poder há um ano após eleições presidenciais, é acusado pelos seus opositores de implementar um programa pro-islamista para melhorar as condições das populações.
O Exército tinha dado ao Presidente Morsi 48 horas, prazo esgotado quarta-feira à tarde, para resolver a crise, mas ele desafiou os militares declarando que eles não podiam ditar a via a seguir a um Presidente eleito.
O chefe das Forças Armadas egípcias reuniu-se quarta-feira com o líder da oposição, Muhammad Elbaradei, e os chefes supremos muçulmanos sunitas e cristãos coptos.
Confrontos ocorridos durante as manifestações fizeram cerca de 30 mortos desde 30 de junho.
-0- PANA MA/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 04julho2013