PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exército burundês deplora más condições de vida na Somália
Bujumbura- Burundi (PANA) -- O contingente militar burundês terá totalizado cinco meses de salários em atraso na Somália onde se encontram há dois anos no quadro duma missão de manutenção da paz sob a bandeira da União Africana (UA), denunciou sexta-feira o porta-voz da Força de Defesa Nacional (FDN) do Burundi, general Lazarre Nduwayo.
O alto responsável militar burundês afirmou todavia que a situação seria desbloqueada no quadro duma próxima reunião de doadores da UA.
Os doadores já terão dado o seu acordo de princípio para regularizar toda a situação financeira das forças da Missão Africana de Manutenção da Paz na Somália (AMISOM) e isto só se aplicará na reunião dos próximos dias, segundo a mesma fonte.
O contingente burundês de cerca de quatro batalhões continua, porém, a pagar caro pelo seu desdobramento na Somália.
O general Nduwayo confirmou ainda, na mesma sexta-feira, uma nova morte no seio do contingente burundês da AMISOM.
Tratar-se-ia, todavia, duma morte acidental enquanto cerca de 20 outros militares burundeses já perderam a vida em ataques de insurrectos islamitas opostos ao regime instalado em Mogadísico e à presença de forças estrangeiras na Somália.
Os islamitas somalís já ameaçaram atacar directamente os interesses do Burundi e do Uganda se os dois países não retirarem o mais cedo possível os seus contingentes deste país do Corno de África assolado por uma guerra de cerca de 20 anos.
Os dois países são, por enquanto, os únicos a terem respondido ao apelo da UA de contribuir com tropas de mautenção da paz na Somália onde faltaria no entanto cerca da metade dos efectivos previstos pela AMISOM para melhor cumprir a sua pesada missão.
O alto responsável militar burundês afirmou todavia que a situação seria desbloqueada no quadro duma próxima reunião de doadores da UA.
Os doadores já terão dado o seu acordo de princípio para regularizar toda a situação financeira das forças da Missão Africana de Manutenção da Paz na Somália (AMISOM) e isto só se aplicará na reunião dos próximos dias, segundo a mesma fonte.
O contingente burundês de cerca de quatro batalhões continua, porém, a pagar caro pelo seu desdobramento na Somália.
O general Nduwayo confirmou ainda, na mesma sexta-feira, uma nova morte no seio do contingente burundês da AMISOM.
Tratar-se-ia, todavia, duma morte acidental enquanto cerca de 20 outros militares burundeses já perderam a vida em ataques de insurrectos islamitas opostos ao regime instalado em Mogadísico e à presença de forças estrangeiras na Somália.
Os islamitas somalís já ameaçaram atacar directamente os interesses do Burundi e do Uganda se os dois países não retirarem o mais cedo possível os seus contingentes deste país do Corno de África assolado por uma guerra de cerca de 20 anos.
Os dois países são, por enquanto, os únicos a terem respondido ao apelo da UA de contribuir com tropas de mautenção da paz na Somália onde faltaria no entanto cerca da metade dos efectivos previstos pela AMISOM para melhor cumprir a sua pesada missão.