PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exéquias nacionais para ex-Presidente Bagaza no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - Exéquias do ex-chefe de Estado burundês, Jean Baptiste Bagaza, falecido a 4 de maio corrente, vítima de doença, realizaram-se terça-feira no país na presença maciça do mundo político, na sua variedade, e com grandes honras militares, constatou-se na capital burundesa, bujumbura.
Porém, nas cerimónias, que decorreram em segurança máxima, participaram poucos cidadãos comuns e uma única delegação estrangeira vinda do Uganda, composta por duas filhas do atual Presidente ugandês, Yoweri Kaguta Museveni, medianeiro da sub-região na atual crise política no Burundi.
O chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, acompanhado pela sua esposa, Denise Nkurunziza, estava no centro das cerimónias de inumação do defunto Presidente Bagaza, homenageado assim pelo seu legado político, económico e de segurança à nação entre 1976 e 1987.
"Não me cansarei, enquanto estiver em vida, de prestar homenagem ao Presidente Bagaza pela sua obra considerável ao serviço da nação", declarou Nkurunziza.
Por sua vez, a viúva do finado Presidente, Fosta Bagaza, agradeceu viva e publicamente ao Presidente Nkurunziza e à sua esposa por se terem envolvido plenamente no repatriamento do corpo do seu marido e nas suas exéquias, tendo sido freneticamente aplaudida pelo público presente na missa de requiem.
Aproveitou a oportunidade para pedir perdão, em nome do seu marido, a todos que este último ofendeu um dia ou outro durante a década do seu mandato à frente do país.
"Os chefes de Estado são simplesmente seres humanos que naturalmente cometem erros", afirmou.
Na sua homilia, o bispo da diocese de Bujumbura, Monsenhor Evariste Ngoyagoye, declarou que a Igreja Católica já havia virado a página conflitual que a opunha ao Presidente Bagaza no fim do seu mandato.
Do seu lado, Nimubona, atual presidente do Partido para a Recuperação Nacional (PARENA, oposição), fundado pelo defunto chefe de Estado, apreciou, no seu justo valor, o reconhecimento do mérito, pelas altas autoridades do país que se envolveram, como nunca foi o caso de memória recente, de um dignitário da República.
-0- PANA FB/TBM/SOC/DD 18maio2016
Porém, nas cerimónias, que decorreram em segurança máxima, participaram poucos cidadãos comuns e uma única delegação estrangeira vinda do Uganda, composta por duas filhas do atual Presidente ugandês, Yoweri Kaguta Museveni, medianeiro da sub-região na atual crise política no Burundi.
O chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, acompanhado pela sua esposa, Denise Nkurunziza, estava no centro das cerimónias de inumação do defunto Presidente Bagaza, homenageado assim pelo seu legado político, económico e de segurança à nação entre 1976 e 1987.
"Não me cansarei, enquanto estiver em vida, de prestar homenagem ao Presidente Bagaza pela sua obra considerável ao serviço da nação", declarou Nkurunziza.
Por sua vez, a viúva do finado Presidente, Fosta Bagaza, agradeceu viva e publicamente ao Presidente Nkurunziza e à sua esposa por se terem envolvido plenamente no repatriamento do corpo do seu marido e nas suas exéquias, tendo sido freneticamente aplaudida pelo público presente na missa de requiem.
Aproveitou a oportunidade para pedir perdão, em nome do seu marido, a todos que este último ofendeu um dia ou outro durante a década do seu mandato à frente do país.
"Os chefes de Estado são simplesmente seres humanos que naturalmente cometem erros", afirmou.
Na sua homilia, o bispo da diocese de Bujumbura, Monsenhor Evariste Ngoyagoye, declarou que a Igreja Católica já havia virado a página conflitual que a opunha ao Presidente Bagaza no fim do seu mandato.
Do seu lado, Nimubona, atual presidente do Partido para a Recuperação Nacional (PARENA, oposição), fundado pelo defunto chefe de Estado, apreciou, no seu justo valor, o reconhecimento do mérito, pelas altas autoridades do país que se envolveram, como nunca foi o caso de memória recente, de um dignitário da República.
-0- PANA FB/TBM/SOC/DD 18maio2016