PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exéquias do general Tagmé Na Waié adiadas para domingo em Bissau
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) – Inicialmente program-ada para as 11 horas (locais e TMG) de sábado, a cerimónia fúnebre do general Batista Tagmé Na Waié, chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas bissau-guineenses, foi adiada para as mesmas horas de domingo próximo, soube a PANA sexta-feira de fontes concordantes.
Segundo as mesmas fontes, as exéquias de Na Waié, assassinado a 1 de Março passado num atentado à bomba nas instalações do Quartel General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, foram adiadas a pedido da sua família.
A morte de Tagmé Na Waié teve lugar algumas horas antes da do Presidente João Bernardo “Nino” Vieira que, segundo as primeiras informações, foi morto a tiro na sua própria residência quando tentava escapar-se duma investida perpetrada por um grupo de militares armados.
Desconhece-se até agora a identidade das pessoas envolvidas nos dois assassinatos, mas continuam a coexistir as duas leituras que admitem a morte do general Nino Vieira ou como uma retaliação contra a de Na Waié, ou como um aproveitamento feito por terceiros, servindo-se das conhecidas divergências que existiam entre as duas figuras.
Depois desta dupla tragédia que levou as autoridades governamentais a decretar luto nacional de sete dias desde segunda-feira última, a gestão das unidades militares do país passou a ser garantida por um autoproclamado Comité Militar coordenado pelo porta-voz das Forças Armadas, capitão de fragata José Zamora Induta.
Este Comité Militar esteve reunido durante quase todo o dia de sexta- feira, em Bissau, com as chefias dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea) para tentar encontrar um consenso sobre a figura que deve substituir Tagmé Na Waié.
Isto depois do provimento temporário das funções de Presidente da República investidas, terça-feira passada, na pessoa de Raimundo Pereira, até então presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento).
Este último, jurista de formação, deve assim garantir a chefia do Estado até à realização de eleições presidenciais antecipadas, dentro de dois meses, em conformidade com a actual Constituição do país.
Segundo as mesmas fontes, as exéquias de Na Waié, assassinado a 1 de Março passado num atentado à bomba nas instalações do Quartel General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, foram adiadas a pedido da sua família.
A morte de Tagmé Na Waié teve lugar algumas horas antes da do Presidente João Bernardo “Nino” Vieira que, segundo as primeiras informações, foi morto a tiro na sua própria residência quando tentava escapar-se duma investida perpetrada por um grupo de militares armados.
Desconhece-se até agora a identidade das pessoas envolvidas nos dois assassinatos, mas continuam a coexistir as duas leituras que admitem a morte do general Nino Vieira ou como uma retaliação contra a de Na Waié, ou como um aproveitamento feito por terceiros, servindo-se das conhecidas divergências que existiam entre as duas figuras.
Depois desta dupla tragédia que levou as autoridades governamentais a decretar luto nacional de sete dias desde segunda-feira última, a gestão das unidades militares do país passou a ser garantida por um autoproclamado Comité Militar coordenado pelo porta-voz das Forças Armadas, capitão de fragata José Zamora Induta.
Este Comité Militar esteve reunido durante quase todo o dia de sexta- feira, em Bissau, com as chefias dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea) para tentar encontrar um consenso sobre a figura que deve substituir Tagmé Na Waié.
Isto depois do provimento temporário das funções de Presidente da República investidas, terça-feira passada, na pessoa de Raimundo Pereira, até então presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento).
Este último, jurista de formação, deve assim garantir a chefia do Estado até à realização de eleições presidenciais antecipadas, dentro de dois meses, em conformidade com a actual Constituição do país.