PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Exéquias de Nino Vieira atrasadas por ausência de filhos
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- A cerimónia fúnebre do Presidente João Bernardo “Nino” Vieira da Guiné-Bissau, inicialmente prevista para as 11 horas (locais e TMG) desta terça-feira, começou com um ligeiro atraso devido à chegada tardia de alguns dos filhos do falecido num voo proveniente da capital senegalesa, Dakar, constatou a PANA em Bissau.
O voo estava inicialmente programado para aterrar em Bissau por volta das 10 horas (locais e TMG), transportando igualmente o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, mas informações de última hora deram conta do atraso na sua chegada em cerca de uma hora.
Porém, os filhos de Nino Vieira acabaram por chegar a Bissau sozinhos sem o Presidente senegalês, que era tido como o único chefe de Estado estrangeiro presente na cerimónia, uma vez que os outros países delegaram ou os seus embaixadores ou outras individualidades.
Na ausência do seu chefe de Estado, o Senegal fez-se representar na cerimónia pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cheikh Tidiane Gadio.
Desconhece-se as razões deste boicote dos chefes de Estado estrangeiros na cerimónia, mas fonte diplomática contactada pela PANA disse acreditar que tal estaria aparentemente ligado, entre outros, a preocupações de segurança em virtude da instabilidade vivida no país.
Este clima de instabilidade ficou evidenciado pela facilidade e impunidade com que se eliminou o Presidente Nino Vieira e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, em menos de 24 horas.
Entre as delegações estrangeiras presentes nas exéquias de Nino Vieira estão as de Angola, Argélia, Gâmbia, São Tomé e Príncipe, Índia, Itália e Japão chegadas segunda-feira a Bissau, onde outras já se encontravam desde o fim-de-semana.
A comitiva angolana é encabeçada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), João Lourenço, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, actualmente em digressão pela Europa com passagens pela Alemanha e por Portugal.
Por seu turno, a Argélia, a Índia, o Japão e a Itália foram representadas pelos seus embaixadores acreditados na Guiné-Bissau mas residentes em Dakar, Senegal, à semelhança de outros países como Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.
Também a África do Sul, os Países Baixos, a Alemanha e a Venezuela fizaram-se representar a nível de embaixadores, ao passo que a Guiné- Conakry despachou para a capital bissau-guineense o seu primeiro- ministro Kabiné Komara, e a Gâmbia enviou uma delegação ministerial liderada pelo ministro da Administração Territorial, Ismaila Sambou.
A cerimónia fúnebre de Nino Vieira, cruelmente abatido a 2 de Março corrente por militares ainda não identificados, foi precedida domingo pela de Tagmé Na Waié, assassinado, também misteriosamente, na véspera da morte do primeiro.
O voo estava inicialmente programado para aterrar em Bissau por volta das 10 horas (locais e TMG), transportando igualmente o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, mas informações de última hora deram conta do atraso na sua chegada em cerca de uma hora.
Porém, os filhos de Nino Vieira acabaram por chegar a Bissau sozinhos sem o Presidente senegalês, que era tido como o único chefe de Estado estrangeiro presente na cerimónia, uma vez que os outros países delegaram ou os seus embaixadores ou outras individualidades.
Na ausência do seu chefe de Estado, o Senegal fez-se representar na cerimónia pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cheikh Tidiane Gadio.
Desconhece-se as razões deste boicote dos chefes de Estado estrangeiros na cerimónia, mas fonte diplomática contactada pela PANA disse acreditar que tal estaria aparentemente ligado, entre outros, a preocupações de segurança em virtude da instabilidade vivida no país.
Este clima de instabilidade ficou evidenciado pela facilidade e impunidade com que se eliminou o Presidente Nino Vieira e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, em menos de 24 horas.
Entre as delegações estrangeiras presentes nas exéquias de Nino Vieira estão as de Angola, Argélia, Gâmbia, São Tomé e Príncipe, Índia, Itália e Japão chegadas segunda-feira a Bissau, onde outras já se encontravam desde o fim-de-semana.
A comitiva angolana é encabeçada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), João Lourenço, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, actualmente em digressão pela Europa com passagens pela Alemanha e por Portugal.
Por seu turno, a Argélia, a Índia, o Japão e a Itália foram representadas pelos seus embaixadores acreditados na Guiné-Bissau mas residentes em Dakar, Senegal, à semelhança de outros países como Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.
Também a África do Sul, os Países Baixos, a Alemanha e a Venezuela fizaram-se representar a nível de embaixadores, ao passo que a Guiné- Conakry despachou para a capital bissau-guineense o seu primeiro- ministro Kabiné Komara, e a Gâmbia enviou uma delegação ministerial liderada pelo ministro da Administração Territorial, Ismaila Sambou.
A cerimónia fúnebre de Nino Vieira, cruelmente abatido a 2 de Março corrente por militares ainda não identificados, foi precedida domingo pela de Tagmé Na Waié, assassinado, também misteriosamente, na véspera da morte do primeiro.