PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-tenente de Charles Taylor detida na Bélgica
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Martina Johnson, que foi tenente do grupo rebelde liderado pelo ex-Presidente liberiano Charles Taylor, foi detida na Bélgica por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, soube a PANA de fonte segura.
O advogado belga das vítimas, Luc Walleyn, apresentou uma queixa no Tribunal de Bruxelas no quadro da lei de competência universal, em virtude da qual a Justiça belga pode processar na Bélgica um estrangeiro por crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos no estrangeiro.
Chegada à Bélgica em 2002, Martina Johnson casou-se com um Liberiano naturalizado Belga e vivia desde então em Gan. Ela é mãe de uma menina.
A ex-tenente de Charles Taylor figura numa longa lista da Comissão de Verdade e Reconciliação da Libéria.
Três vítimas residentes na Libéria, ajudadas por ONG como Civitas Maxima e Global Justice, contactaram o advogado belga que apresentou uma queixa junto do Tribunal de Bruxelas.
Segundo o dossiê depositado pelo advogado, Martina Johnson, que serviu na Libéria durante a guerra civil em 1989 a 1996, é acusada dos crimes mais atrozes. Ela passava, cercada pelas suas milícias, de aldeia em aldeia para matar os homens, mulheres e crianças pertencentes aos grupos étnicos Mandingues e Khran, praticando atos de canibalismo.
O julgamento de Martina Johnson poderá decorrer dentro de um ano.
Charles Taylor, que liderou um grupo rebelde na Libéria em 1989 antes de se tornar Presidente em 1997, está detido em Haia, nos Países Baixos, por crimes de guerra cometidos na vizinha Serra Leoa.
-0- PANA AK/JSG/MAR/TON 22set2014
O advogado belga das vítimas, Luc Walleyn, apresentou uma queixa no Tribunal de Bruxelas no quadro da lei de competência universal, em virtude da qual a Justiça belga pode processar na Bélgica um estrangeiro por crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos no estrangeiro.
Chegada à Bélgica em 2002, Martina Johnson casou-se com um Liberiano naturalizado Belga e vivia desde então em Gan. Ela é mãe de uma menina.
A ex-tenente de Charles Taylor figura numa longa lista da Comissão de Verdade e Reconciliação da Libéria.
Três vítimas residentes na Libéria, ajudadas por ONG como Civitas Maxima e Global Justice, contactaram o advogado belga que apresentou uma queixa junto do Tribunal de Bruxelas.
Segundo o dossiê depositado pelo advogado, Martina Johnson, que serviu na Libéria durante a guerra civil em 1989 a 1996, é acusada dos crimes mais atrozes. Ela passava, cercada pelas suas milícias, de aldeia em aldeia para matar os homens, mulheres e crianças pertencentes aos grupos étnicos Mandingues e Khran, praticando atos de canibalismo.
O julgamento de Martina Johnson poderá decorrer dentro de um ano.
Charles Taylor, que liderou um grupo rebelde na Libéria em 1989 antes de se tornar Presidente em 1997, está detido em Haia, nos Países Baixos, por crimes de guerra cometidos na vizinha Serra Leoa.
-0- PANA AK/JSG/MAR/TON 22set2014